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Neurodermatite: o que é? Como tratar? É dermatite atópica?

Veja o Post: Neurodermatite O Que E Como Tratar E A Mesma Coisa Que Dermatite Atópica Dermatologista Explica | Acesse o Blog Dermaclub para Mais Dicas!

Você já ouviu falar em neurodermatite? Esse termo popular se refere a uma doença de pele chamada neurodermite e pode causar grande desconforto em quem a possui. Esse problema pode aparecer em qualquer lugar do corpo e causa aquela sensação de coceira incontrolável. Mas será que a neurodermite é a mesma coisa que dermatite atópica? Como ela deve ser tratada? A Dra. Carolina Marçon foi nossa convidada para contar tudo sobre esse problema de pele para você. Confira!

Neurodermite e dermatite atópica? Nada a ver!

A Dra. Carolina explica que a neurodermite é um processo inflamatório causado por um evento inicial, uma picada de mosquito ou uma alergia, por exemplo, que é secundário ao ato de coçar - é aí que mora o problema. “O evento inicial gera mais inflamação, e a inflamação faz coçar mais. Com esse ciclo vicioso, algumas pessoas acabam coçando a pele como mecanismo de escape ou ansiedade. Em alguns pontos do corpo em que a pessoa fica coçando e cutucando vai se formando um nódulo ou lesão”, explica a dermatologista. A coceira da neurodermite causa vermelhidão, espessamento da pele e até mesmo nódulos, conforme o estímulo externo for aumentando.

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Entretanto, confundir a neurodermite com dermatite atópica é um erro, como esclarece a médica. Mas afinal, o que é dermatite atópica? “A dermatite atópica é uma dermatose crônica inflamatória, de caráter multifatorial”, diz a dermatologista. “Basicamente é uma alteração da função de barreira da pele. A pele com dermatite, assim, tende a ser mais seca, mais sensível, com vários graus de intensidade.”

Dermatite atópica pode evoluir para neurodermite

Apesar de serem doenças completamente diferentes, uma dermatite atópica pode virar neurodermite. “O paciente que tem dermatite atópica e coça muito as lesões pode evoluir para uma neurodermite, já que a coceira está relacionada com o processo inflamatório”, explica a médica. Com relação ao tratamento, a dermatologista é taxativa: “O tratamento da neurodermite tem como ponto número um parar de coçar, porque interrompendo o estímulo, é controlado o processo inflamatório e a sequência de fatos que levam ao espessamento da pele”.

Se o caso é a evolução de uma dermatite para uma neurodermite, alguns medicamentos podem auxiliar. “O que deve ser feito é tratar a dermatite: usar cremes que façam reparo de barreira ou imunomoduladores tópicos, dependendo do caso. Nas lesões únicas de neurodermite, podemos utilizar corticóide oclusivo”. Em alguns casos, a Dra. Carolina diz que as lesões mais graves podem até mesmo evoluir para nódulos na pele.

Uma rotina de skincare pode ajudar 

A rotina de skincare é realidade diária para quem tem problemas com a pele. De acordo com a médica, se houver uma dermatite atópica, ela pode até mesmo auxiliar a amenizar o problema. ""Se a neurodermite for secundária à dermatite atópica, é possível sim melhorar com produtos que reforçam e reparam a barreira”, explica Carolina. “Porém, se for uma lesão isolada, na perna, por exemplo, uma rotina de skincare não vai fazer tanta diferença. É tratar a neurodermite e parar de cutucar”, enfatiza a especialista.

*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.


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palavra do dermatologista

DRA. CAROLINA REATO MARÇON
CRM: 113.379

Especialização em Clínica Médica e Dermatologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Médica Colaboradora do Setor de Dermatologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Coordenadora do Programa Pró-Albino; Fellowship em Cosmiatria - Dr. Zoe Draelos, Carolina do Norte - EUA; Fellowship em Tricologia - Universidade de Bolonha, Itália - Prof. Antonella Tosti; Fellowship em Dermatoscopia e Microscopia Confocal - Universidade de Modena / Reggio Emilia, Itália; Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Academia Americana de Dermatologia e do Colégio Ibero-Latinoamericano de Dermatologia


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DRA. CAROLINA REATO MARÇON
CRM: 113.379

Especialização em Clínica Médica e Dermatologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Médica Colaboradora do Setor de Dermatologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Coordenadora do Programa Pró-Albino; Fellowship em Cosmiatria - Dr. Zoe Draelos, Carolina do Norte - EUA; Fellowship em Tricologia - Universidade de Bolonha, Itália - Prof. Antonella Tosti; Fellowship em Dermatoscopia e Microscopia Confocal - Universidade de Modena / Reggio Emilia, Itália; Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Academia Americana de Dermatologia e do Colégio Ibero-Latinoamericano de Dermatologia

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