Com o passar dos anos, assim como o nosso corpo, a região dos olhos também envelhece. As pálpebras se tornam flácidas e pesadas, muitas vezes atrapalhando até mesmo a visão do paciente, que muitas vezes encontra dificuldade em abrir os olhos. Para este problema existe uma solução: a blefaroplastia. Você já ouviu falar no procedimento? Para esclarecer tudo sobre essa técnica, o DermaClub conversou com a dermatologista Giselle Sanches, de São Paulo. Confira!
O que é a blefaroplastia?
De acordo com a médica, o termo é usado para definir uma cirurgia de correção de defeito na pálpebra. “Normalmente, usamos esse termo para a correção do excesso de pele e de bolsas na região dos olhos. Ela pode ter um caráter reparador - quando ocorrem tumores ou a sobra de pele é tanta que atrapalha a visão - ou ser útil para rejuvenescer a face”, disse.
Em quais casos a blefaroplastia é indicada?
Ela é indicada para quem tem excesso ou flacidez de pele nas pálpebras, bolsas de gordura na pálpebra inferior e ptose (queda da pálpebra). “Alguns tumores que ocorrem nessa região e o depósito de gordura na pele também são situações em que a blefaroplastia é realizada”, esclareceu.
5 cuidados com a região após a blefaroplastia
A região das pálpebras é conhecida por ter a pele muito fina e cheia de veias, o que proporciona inchaço e coloração arroxeada após o procedimento. Para controlar esses e outros efeitos da cirurgia, a dermatologista indica:
1) Nas primeiras 24-48 horas é recomendado fazer compressas frias para amenizar o inchaço. Geralmente, após três dias, já começa a ocorrer uma melhora desse aspecto;
2) Por precaução, o paciente é orientado a dormir com a cabeça elevada por 15 dias;
3) Evite massagear, coçar ou fazer qualquer manipulação do local;
4) Tente não fazer nenhum tipo de esforço físico;
5) Evite a exposição solar nessa região por pelo menos 90 dias para garantir uma boa cicatrização.
O resultado da cirurgia é permanente?
Infelizmente, nenhum procedimento estético dura para sempre. “O envelhecimento da pele continua e é importante manter os cuidados nessa região. A pele e bolsa que foram removidas não voltam, mas a perda de colágeno é permanente”, atentou.
Quais dermocosméticos devemos usar para manter esse resultado?
O dermatologista pode indicar o protetor solar mais adequado, que deve ser hipoalergênico e oftalmologicamente testado. “Algumas substâncias são as queridinhas para tratar a pele dessa região: retinol, vitamina C e ácido hialurônico fragmentado e vetorizado”, concluiu.
*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Publicada em: 15 de Agosto de 2018
Modificada em: 20 de Julho de 2021

Palavra do Dermatologista
Dra. Giselle Sanches
CRM: 117116 / RQE 37933
Título de Especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Dermatologia; Título de Especialista em Clínica Médica pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Clínica Médica; Graduação em Medicina pela PUC de São Paulo; Pós-graduação em Dermatologia pelo Hospital Heliópolis (SUS); Pós-graduação em Clínica Médica pela Universidade Federal de São Paulo; Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia
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