Saiba como identificar uma mancha de melasma e entenda como deve ser o tratamento

O melasma é um tipo específico de mancha na pele que demanda um tratamento especial, a ser acompanhado por um dermatologista. Mas, afinal, como é possível identificar a mancha de melasma? Qual é a diferença entre ela e outros tipos de lesões na pele? Calma que a gente te ajuda! O DermaClub, juntamente com a dermatologista Betina Stefanello, explica tudo sobre como tratar melasma, formas de identificação da mancha e a melhor skincare para a pele lesionada. Confira! 

Melasma: o que é?

O melasma se caracteriza por uma hiperpigmentação disfuncional em alguma área da pele do rosto, em especial na testa, queixo, nariz e região superior da maçã do rosto. O problema pode surgir a partir da exposição à radiação ultravioleta presente nos raios solares ou até mesmo na luz visível. A Drª Betina ainda ressalta outros fatores relevantes: “Esse tipo de mancha amarronzada também tem como causas genética, hormônios femininos e calor”.

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O melasma tem três categorias de diagnóstico: epidérmica (quando a lesão atinge apenas a parte superficial da pele), dérmica (que afeta a derme e regiões mais profundas) e a mista, que mistura marcas na epiderme e na derme. Mais comum nas mulheres do que nos homens, além de pessoas de pele negra, o melasma também pode atingir um número considerável de gestantes. Nessa situação, ele é chamado de cloasma. 

Qual a diferença entre a mancha de melasma e outras manchas? 

A diferença entre o melasma e outras manchas de pele é, basicamente, seu aspecto. Se a mancha for escura, de forma irregular e não causar dor, ardência ou coceira, as chances de ser um melasma são grandes. Porém, o mais indicado é procurar um dermatologista, não só para receber o diagnóstico, mas também para descobrir o tipo da mancha e poder, assim, fazer o tratamento adequado. 

Tratamento de melasma: dentro e fora do consultório

Somente um especialista poderá direcionar o tratamento para melasma mais adequado para cada caso. Alguns procedimentos, como peelings químicos, laser, uso de luz pulsada e microagulhamento, podem ser muito efetivos no combate ao melasma. Apesar de não ter cura, esses procedimentos podem aliviar e muito o desconforto estético causado pela marca, podendo ser realizados no consultório médico ou em uma clínica estética. 

Em casa, uma boa rotina de skincare pode ajudar a tratar o melasma, usando ativos que promovem a redução das marcas, como ressalta a médica: “Aplicar produtos despigmentantes garantam um melhor resultado para quem tem manchas escuras na pele, mas também podemos usar outros dermocosméticos como complemento”.

Algumas substâncias, como ácido retinoico, ferúlico e ácido glicólico, são eficazes não só no combate às manchas, mas também ao envelhecimento precoce. Antioxidantes, como a vitamina C, a niacinamida (vitamina B3) e vitamina E, também são potentes ativos para ajudar no tratamento das manchas de melasma. Sempre procurar um dermatologista, apenas ele vai saber indicar o melhor ativo para auxilar no tratamento do melasma. É muito importante reforçar o uso do protetor solar não só para evitar que o problema piore, mas também para prevenir o surgimento de novas marcas. 

*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.