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O câncer de pele é o mais comum na população e, sem cuidado e acompanhamento, pode ser fatal. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados mais de 180 mil novos diagnósticos no Brasil para o ano de 2016. O que muitos não sabem é que apenas uma queimadura solar é capaz de dobrar o risco de surgimento do melanoma, o tipo mais agressivo da doença de pele. O DermaClub conversou com médicos da Sociedade Brasileira de Dermatologia e te explica como se proteger para evitá-lo. Confira!
Proteger-se da radiação solar é a principal medida para prevenir o câncer de pele
A exposição solar é responsável não só pelo envelhecimento precoce, mas também pelo câncer de pele. Segundo especialistas, cerca de 90% dos melanomas estão relacionados à exposição a radiação UV. A doença pode ser fatal, porém, se diagnosticada logo no início, possui tratamento eficaz para ser vencida. Os tipos mais comuns são três:
- Carcinoma basocelular: é o menos agressivo, ocorre com mais frequência em regiões constantemente expostas, como o rosto;
- Carcinoma espinocelular: pode surgir em áreas sadias ou comprometidas por antigas cicatrizes ou feridas crônicas, sua evolução ocorre de maneira rápida;
- Melanoma: o mais perigoso entre eles, surge de pintas ou manchas que podem ser antigas ou novas.
Há algumas décadas, era comum tomar banho de sol sem proteção solar. Com o envelhecimento dessa geração, os casos da doença aumentaram e podem acontecer quase 200 mil novos casos no ano de 2016, de acordo com institutos especializados. Por esse motivo é tão importante aplicar e reaplicar durante o dia o protetor solar.
Saiba mais sobre o melanoma, o tipo de câncer mais agressivo
A grande maioria dos casos de melanoma estão relacionados à exposição solar excessiva, porém essa não é a única forma de contrair a doença. “Se expor sem proteção pode gerar manchas e pintas pelo corpo. O caso pode ocorrer em qualquer área que tenha melanócitos, as células que produzem melanina”, explicou a dermatologista Vanessa Metz, da cidade do Rio de Janeiro.
Entenda os sintomas para procurar ajuda médica
Cuidar da pele adequadamente requer alguns hábitos, o mais importante é se consultar com um dermatologista frequentemente. Quando não há nenhum histórico ou problema que acometa a pele do paciente, o indicado pela Dra. Vanessa é a visita anual. Caso contrário, a consulta deve ser feita, no mínimo, a cada seis meses.
Além de indicar os melhores produtos para as necessidades do seu corpo, o médico é capaz de analisar as características de pintas e manchas novas ou não. Nem todas as marcas se tornam câncer de pele, é preciso estar atento a simetria, bordas, cor, diâmetro e qualquer mudança ou evolução do sinal.
*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Publicada em: 19 de Janeiro de 2016
Modificada em: 07 de Junho de 2022

Palavra do Dermatologista
Dra. Vanessa Metz
CRM: 52794953
Dra. Vanessa Metz é especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, formada em medicina pela Faculdade Souza Marques e pós-graduada em dermatologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Foi vice-presidente da Associação dos Dermatologistas da UERJ (ADUERJ) no ano de 2009 e professora substituta do serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto no ano de 2010. É sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e membro da Academia Americana de Dermatologia (AAD). Está em constante atualização participando de cursos e congressos no Brasil e exterior para trazer aos seus pacientes o que há de mais moderno.
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