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Inflammaging é um conceito novo na dermatologia, que corresponde ao processo inflamatório do organismo relacionado ao envelhecimento precoce. Alguns estudos ligam esse processo ao estresse oxidativo, que representa o excesso de radicais livres no corpo, que implica no aparecimento de rugas e flacidez, entre outras características. Para entender mais sobre o assunto, o Dermaclub conversou com a dermatologista Lilia Guadanhim, de São Paulo. Confira!
Descubra o que é o conceito “inflammaging”
Segundo a médica, inflammaging é um novo campo de pesquisa científica e corresponde ao processo microinflamatório crônico e silencioso, que é relacionado ao envelhecimento. “Uma parte desse processo é normal: trata-se de um balanço entre substâncias que favorecem a inflamação e aquelas que têm ação anti-inflamatória. Quando esse processo é maior e mais longo, acaba acelerando o envelhecimento, além de aumentar os riscos de doenças como Alzheimer, Parkinson, diabetes e tumores”, explicou.
Os mecanismos pelos quais o inflammaging afeta a pele ainda não são, totalmente, esclarecidos. No entanto, algumas teorias relacionam o processo ao estresse oxidativo - acúmulo de radicais livres -, estresse crônico e envelhecimento das células tronco.
É possível combater a inflamação do organismo?
De acordo com a dermatologista, para combater o inflammaging, os tratamentos devem ser seguros, efetivos, não tóxicos e apropriados - tudo de forma individual. Confira os possíveis cuidados estratégicos:
- Restrição calórica: as dietas com baixas calorias são capazes de diminuir a liberação de mediadores inflamatórios, reduzindo, assim, o estresse oxidativo;
- Zinco: “Alguns suplementos específicos que contêm zinco podem ter ação imunomoduladora, além de regular o balanço entre substâncias relacionadas ao envelhecimento e seus inibidores”, disse;
- Resveratrol: o ativo é responsável por diminuir a liberação de substâncias inflamatórias e inibir algumas vias relacionadas ao envelhecimento;
“É importante ressaltar que o inflammaging é um conceito novo, por isso, as estratégias de abordagem ainda não estão completamente estabelecidas. Portanto, a automedicação não é, de maneira alguma, recomendada. Converse com o seu dermatologista para saber mais sobre o assunto”, explicou.
*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Publicada em: 01 de Agosto de 2017
Modificada em: 23 de Julho de 2021

Palavra do Dermatologista
Dra. Lilia Guadanhim
CRM: 133850
Formação em Medicina, Residência Médica em Dermatologia e Especialização em Cosmiatria pela Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo. Possui título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e Associação Médica Brasileira, além de ser membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da International Dermoscopy Society. Tem especializações em Cosmiatria - Toxina Botulínica e Preenchimento na França e Dermatoscopia - Oncologia Cutânea na Itália. É médica colaboradora da Unidade de Cosmiatria da Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo.
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