As máscaras faciais já se tornaram queridinhas na rotina de cuidados com a pele! Além de serem um cuidado rápido e fácil de encaixar no dia a dia, essas misturinhas fazem um bem danado para o seu rosto, deixando a região mais hidratada, sequinha e com um glow incrível. Um exemplo disso são as máscaras de argila verde - um ativo poderoso que traz vários benefícios para todos os tipos de pele, especialmente a oleosa, acneica e com manchas. Quer saber de todas as vantagens que esse ingrediente tem a oferecer? O DermaClub e a dermatologista Giselle Sanches, de São Paulo, contam tudo para você!
Qual é a origem da argila verde? Conheça suas funções e benefícios para a pele
De origem vulcânica, a argila verde é muito potente para o controle da oleosidade, desintoxicação e cicatrização da pele. “Por ser muito rica em várias substâncias como cálcio, óxido de ferro, potássio, magnésio e zinco, a argila verde ajuda a proteger e acalmar a pele, regulando a produção de glândulas sebáceas”, explicou a Drª Giselle. Além disso, ela tem uma função adstringente, esfoliante, antibactericida e anti-inflamatória.
Todos esses benefícios são essenciais para tornar a pele oleosa mais saudável.
A argila verde é recomendada para a pele oleosa, acneica e com manchas
Geralmente, a argila verde é indicada para peles oleosas, acneicas e mistas com manchas de espinhas - o ativo age como um esfoliante, ajuda no controle da oleosidade e na redução da inflamação da acne. O produto vai absorver o excesso de oleosidade da pele deixando um efeito matte na superfície cutânea. “Já quem tem tendência ao ressecamento deve evitar essa substância! Para esse tipo de pele, existem alternativas como a argila preta e a vermelha, que vão beneficiar bem mais”, garantiu a médica.
Passo a passo: como usar argila verde no no rosto
1º passo) Antes de aplicar a argila é essencial limpar a pele com sabonetes típicos para quem tem oleosidade, neste caso, os em gel e com ação adstringente.
2º passo) Depois, com uma espátula ou um pincel, aplique a máscara em todo o rosto, evitando lábios e região ao redor dos olhos. “Eu não indico aplicar com as mãos, para evitar qualquer tipo de contaminação”, alertou a médica.
3º passo) Agora, é só esperar 10 minutos para ela agir e, em seguida, remover o produto com água corrente em temperatura ambiente.
4º passo) Seque a pele suavemente com uma toalha e finalize com um hidratante leve.
Dica da dermatologista: “Para o rosto, a máscara de argila pode ser aplicada de duas a três vezes por semana. Mas, antes de sair fazendo, é importantíssimo procurar o dermatologista para analisar a pele e indicar o produto e tratamento corretos”.
A argila verde também pode ser usada no cabelo? Confira as vantagens do ativo para os fios
Sim, a argila verde pode ser usada no cabelo, principalmente em quem tem os fios muito oleosos, com caspa ou seborreia. A especialista explica que a sua ação nas madeixas é muito semelhante à quando aplicada no rosto: “A máscara capilar de argila ajuda a regular a oleosidade e até a hidratar o couro cabeludo. Ela vai absorver o excesso de oleosidade e acalmar a região, diminuindo o aspecto e a causa do problema”, ressaltou.
Para o cabelo, a Drª Giselle recomenda um intervalo de 15 dias entre as aplicações. Também é importante aplicar a mistura no fio e deixá-la mais concentrada no couro para que a região possa ser tratada corretamente.
*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Publicada em: 27 de Junho de 2019
Modificada em: 24 de Setembro de 2019

Palavra do Dermatologista
Dra. Giselle Sanches
CRM: 117116 / RQE 37933
Título de Especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Dermatologia; Título de Especialista em Clínica Médica pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Clínica Médica; Graduação em Medicina pela PUC de São Paulo; Pós-graduação em Dermatologia pelo Hospital Heliópolis (SUS); Pós-graduação em Clínica Médica pela Universidade Federal de São Paulo; Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia
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