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Quando nascemos, herdamos uma série de características dos nossos pais, como a cor dos olhos, do cabelo e da pele. Essa última é chamada de fototipo: classificação numérica que define a coloração da pele quando entra em reação à exposição solar. Embora seja genético, os fototipos podem apresentar peculiaridades distintas, como a oleosidade e uma proteção natural ao sol, como é o caso da pele negra. Para saber como lidar com o excesso de óleo em cada fototipo e proteger o corpo da exposição solar, o DermaClub convidou a dermatologista Katleen Conceição, do Rio de Janeiro. Veja só!
6 diferentes fototipos e onde a oleosidade é mais comum
De acordo com a médica, “o fototipo é uma classificação numérica para a coloração da pele em reação à exposição solar. Ele é definido pela genética e a sua classificação mais famosa é a escala de Fitzpatrick”, explicou. A partir daí, foram determinados 6 fototipos cutâneos, que, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), são:
1) Pele branca: sempre queima, nunca bronzeia e é muito sensível ao sol;
2) Pele branca: sempre queima, bronzeia muito pouco e é sensível ao sol;
3) Pele morena clara: queima e bronzeia moderadamente e possui sensibilidade normal ao sol;
4) Pele morena moderada: queima pouco, sempre bronzeia e tem sensibilidade normal ao sol;
5) Pele morena escura: queima raramente, sempre bronzeia e é pouco sensível ao sol;
6) Pele negra: nunca queima, é totalmente pigmentada e insensível ao sol.
Entre os diversos fototipos das brasileiras, a oleosidade é uma característica bem presente, porém, o excesso de brilho é mais evidente na pele negra - já que, aí, as glândulas sebáceas existem em maior quantidade.
Sendo o fototipo maior, a pele negra costuma ter mais tendência à oleosidade
Segundo a dermatologista, além de ter características únicas, como uma fibra de colágeno mais densa e uma proteção solar natural, a pele negra também é famosa por ter glândulas sebáceas maiores, que produzem mais sebo e, consequentemente, fazem aumentar a oleosidade.
Todos os fototipos, inclusive a pele negra, precisa da aplicação do protetor solar
Para todos os fototipos a aplicação e reaplicação do filtro solar é fundamental. “Porém, a pele negra, por ter uma maior facilidade em manchar ou pigmentar, deve utilizar, na maioria das vezes, um filtro com cor”, afirmou a Dra. Katleen. Portanto, invista em protetores com FPS mínimo de 30, efeito blur, que disfarça os poros e imperfeições da pele, e deixa uma textura toque limpo, que mantém a área sem excesso de brilho.
*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Publicada em: 18 de Outubro de 2017
Modificada em: 27 de Julho de 2021

Palavra do Dermatologista
Dra. Katleen Conceição
CRM: 639575
Dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologista do Rio de Janeiro e membro da Sociedade Brasileira de Laser. Já esteve à frente dos Ambulatórios de Dermatologia da Pele Negra do Hospital Federal de Bonsucesso e é chefe do ambulatório de dermatologia para pele negra da Santa casa da misericórdia, ambos no Rio de Janeiro. Também é especialista em lasers, desenvolvendo trabalhos com Cutera, Starlux, Lightsheer, Laser CO2, Fraxel Repair, Dual, entre outros. Atende na Clínica Paula Bellotti, no Leblon, uma das mais conceituadas da América Latina.
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