Você sabe o que são poros superdilatados? De acordo com a dermatologista Giselle Sanches, de São Paulo, são aqueles pequenos pontos na pele por onde saem os folículos e a oleosidade. “Os pelos e a glândula sebácea dividem o mesmo poro, e em áreas mais oleosas onde há fios mais finos - como a zona T do rosto (testa, nariz e queixo) e em peles mais flácidas causadas pelo envelhecimento - a dilatação desse orifício fica mais aparente e a secreção tende a ser maior, formando os famosos pontinhos escuros no rosto”. Mas como podemos tratá-los? É recomendado manipular essas lesões? O DermaClub, juntamente com a médica, esclarece os melhores cuidados. Confira!
Esses tipos de poros também podem ser chamados de cravos?
Segundo a dermatologista, apesar de não ser um cravo, é normal que muita gente confunda um poro superdilatado com comedões, devido à sua aparência e coloração. Por outro lado, é muito comum aparecer cravos na pele com a obstrução de um poro. “Isso acontece por conta do acúmulo de uma série de impurezas que tentam sair do orifício, mas não consegue ou quando o poro se torna mais dilatado conivente da flacidez, excesso de oleosidade e suor, ‘coletando’ mais resíduos e células mortas no seu interior, fazendo com que inflame”, explicou.
Quais tipos de pele costumam ter poros superdilatados?
Segundo a Dra. Giselle, esses tipo de poros podem atingir diferentes tipos de pele. “Geralmente, o quadro é mais frequente em peles mistas e oleosas que apresentam, naturalmente, mais concentração de óleo e células mortas ao redor dos poros. Com isso, os poros ficam inchados, parecendo maiores do que realmente são”, esclareceu. Além disso, o envelhecimento, a perda de elasticidade da pele, e a predisposição genética também são características que contribuem para que os poros fiquem mais evidentes.
Como podemos tratar esse tipos de poros?
Para tratar esse problema, existem tratamentos com o uso de dermocosméticos, além de procedimentos estéticos clínicos que podem ajudar a cuidar dos poros. A médica, listou alguns mais eficazes:
- Medicamentos via oral usados para o tratamento de acne ajudam a deixar a pele menos oleosa;
- Peeling químico com ácido retinoico e laser que promovem uma descamação e renovação das células, melhorando o aspecto da pele;
- Em casos mais graves, onde há cicatriz de acne, pode ser tratado com CO2 fracionado.
- É importante consultar o médico dermatologista para poder ter o melhor diagnóstico e plano de tratamento para a pele!
6 cuidados que ajudam a prevenir os poros superdilatados
De acordo com a médica, para quem tem a pele mais oleosa, o importante é manter a oleosidade sob controle, praticando os seguintes cuidados:
1) Incluir na sua rotina de pele um spray com zinco;
2) Usar protetor solar todos os dias, de preferência com efeito blur;
3) Aplicar cosméticos ricos em antioxidantes;
4) Apostar no uso da solução micelar e de hidratantes leves;
5) Escolher uma maquiagem oil free e não esquecer de tirá-la antes de dormir para evitar o aumento de oleosidade;
6) Fazer esfoliação uma vez por semana para retirar as impurezas e deixar a pele respirar.
O cuidado também deve ser na hora de escolher os produtos adequados para o seu tipo de pele, por isso, o dermatologista é o profissional indicado para ajudar e orientar.
*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Publicada em: 03 de Setembro de 2018
Modificada em: 22 de Maio de 2019

Palavra do Dermatologista
Dra. Giselle Sanches
CRM: 117116 / RQE 37933
Título de Especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Dermatologia; Título de Especialista em Clínica Médica pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Clínica Médica; Graduação em Medicina pela PUC de São Paulo; Pós-graduação em Dermatologia pelo Hospital Heliópolis (SUS); Pós-graduação em Clínica Médica pela Universidade Federal de São Paulo; Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia
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