Quando desprotegida, a pele fica exposta a várias agressões, uma delas é a radiação UV, que atinge todos os fototipos - tons de pele -, desde o mais claro ao negro. Emitido pelo sol, esse agente externo pode causar uma série de malefícios à região cutânea, desde o surgimento de manchas escuras, como o melasma, até o os primeiros sinais do envelhecimento precoce. A fim de esclarecer melhor o assunto, o DermaClub convidou a dermatologista Carolina Marçon, de São Paulo, que mostrou formas de proteger a pele contra os impactos do sol. Veja só!
Descubra os tipos de radiação UV e seus impactos
De acordo com a médica, a radiação ultravioleta é dividida em três tipos: A, B e C - sendo que a última é absorvida pela camada de ozônio e não chega a atingir a nossa pele. Em contrapartida, as demais acabam causando um impacto significativo em todos os fototipos. “A radiação ultravioleta A possui um comprimento de onda mais longo, por isso, está constantemente presente em nosso dia a dia. Ela pode causar vários problemas na pele, como manchas, câncer da pele e, principalmente, envelhecimento precoce”, explicou. Já a do tipo B, embora não seja constante - está fortemente presente no horário das 10h às 16h - é responsável pela queimadura solar e a incidência de câncer da pele. “Tanto a UVA e quanto a UVB causam estresse oxidativo, devido a liberação de radicais livres, independentemente do tom da pele”, afirmou.
Maneiras de proteger a pele da radiação UV
A Dra. Carolina explicou que a principal forma de proteger a pele contra a radiação UV é com o uso do protetor solar, seja para pessoas brancas, morenas ou negras. Por isso, médica indica os filtros de amplo espectro com FPS 30, no mínimo - recomendação da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Os protetores ainda podem contar com outras funções, como controle da oleosidade, efeito blur e hidratação, por exemplo. Além disso, é importante lembrar de reaplicar o produto ao longo do dia para manter sua eficácia.
Os antioxidantes também não podem faltar na rotina de quem preza pela proteção da pele, já que essas substâncias são as únicas capazes de neutralizar os radicais livres, que levam ao envelhecimento precoce. Assim como na escolha do filtro solar, é fundamental encontrar o antioxidante ideal para as suas necessidades, junto com o seu dermatologista. “Não se esqueça de evitar os horários de maior incidência solar - 10h às 16h - e invista no uso de barreiras físicas, como chapéus, óculos, roupas com proteção UV”, concluiu.
*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Publicada em: 23 de Outubro de 2017
Modificada em: 28 de Julho de 2021

Palavra do Dermatologista
Dra. Carolina Reato Marçon
CRM: 113.379
Especialização em Clínica Médica e Dermatologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Médica Colaboradora do Setor de Dermatologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Coordenadora do Programa Pró-Albino; Fellowship em Cosmiatria - Dr. Zoe Draelos, Carolina do Norte - EUA; Fellowship em Tricologia - Universidade de Bolonha, Itália - Prof. Antonella Tosti; Fellowship em Dermatoscopia e Microscopia Confocal - Universidade de Modena / Reggio Emilia, Itália; Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Academia Americana de Dermatologia e do Colégio Ibero-Latinoamericano de Dermatologia
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