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Com o calor, a quantidade de mosquitos aumenta e a picada do inseto pode causar coceira e inchaço, devido a reação alérgica causada na pele. Em sua maioria, as picadas não são prejudiciais, porém, alguns insetos podem apresentar riscos à saúde. Para evitar contato da pele com os insetos, é fundamental aplicar o repelente. Por isso, o DermaClub conversou com a dermatologista Lilia Guadanhim, de São Paulo, que explicou o que é o produto, como ele deve ser usado, qual a melhor maneiro de incluí-lo na rotina de cuidados com a pele e ainda deu 10 dicas para maior proteção. Confira!
Descubra o que é e qual a função do repelente
Segundo a dermatologista, os repelentes tópicos podem ser sintéticos ou naturais e atuam formando uma camada de vapor com odor repulsivo aos mosquitos. “O produto é indicado para evitar picadas de inseto e repelem várias espécies simultaneamente. São atóxicos, cosmeticamente agradáveis e protegem por tempo prolongado”, esclareceu, afirmando que deve ser evitado o contato com mucosas e feridas.. Em caso de irritações na pele como ardência e queimação, suspenda o uso, lave a região com água em abundância e procure um médico”, concluiu.
Saiba como deve ser a aplicação do produto
Para a especialista, deve-se evitar a aplicação de formulações em spray e aerosol devido ao risco de contato com as mucosas. “Aplique o repelente nas mãos e, em seguida, cuidadosamente, no rosto, evitando os olhos e a boca. A quantidade de produto vai depender de diferentes fatores, como o princípio ativo. Por isso, recomenda-se seguir a orientação do fabricante e do seu dermatologista”, afirmou.
Entenda como inserir o repelente na rotina de cuidados
A escolha mais adequada para cada tipo de pele deve considerar alguns aspectos, como durabilidade, eficácia e a cosmética. “Pacientes com pele oleosa, em geral, preferem formulações em gel, ao passo que pacientes com pele seca optam por texturas cremosas”, indicou. “Na rotina de cuidados dermatológicos o repelente é sempre o último a ser aplicado. Por exemplo, lava-se o rosto, usa-se hidratante, depois o filtro solar e então o repelente”, concluiu.
Dermatologista dá 10 dicas para o uso do repelente
1) Evite o uso de cosméticos com aroma e perfumes, principalmente os florais, pois atraem os mosquitos;
2) Não é indicado para crianças com menos de seis meses;
3) Certifique-se de que a aplicação em crianças será realizada por um adulto;
4) Prefira telas e mosquiteiros nos quartos. Crianças não devem dormir com repelente;
5) Seja generoso: a tendência natural é passar menos que o necessário. Aplique em todas as áreas do corpo, assim como filtro solar;
6) Todos os repelentes irritam as mucosas, portanto, deve-se evitar passá-los nos olhos, boca, narinas e áreas feridas;
7) Deve-se aplicar o produto conforme o tempo de exposição aos insetos, de acordo com as orientações do fabricante e do dermatologista;
8) Gestantes podem - e devem! - usar repelente. Todas os tipos são seguros, apenas respeite a frequência de reaplicação;
9) A presença de Icaridina na formulação é mais eficaz contra o aedes aegypt – mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya;
10) Os repelentes sintéticos aprovados pela ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - são feitos a partir de três ativos: Icaridina, DEET e IR3535.
Inclua o uso do repelente em sua rotina de cuidados com a pele e proteja-se contra os mosquitos!
*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Publicada em: 17 de Março de 2016
Modificada em: 27 de Julho de 2021

Palavra do Dermatologista
Dra. Lilia Guadanhim
CRM: 133850
Formação em Medicina, Residência Médica em Dermatologia e Especialização em Cosmiatria pela Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo. Possui título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e Associação Médica Brasileira, além de ser membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da International Dermoscopy Society. Tem especializações em Cosmiatria - Toxina Botulínica e Preenchimento na França e Dermatoscopia - Oncologia Cutânea na Itália. É médica colaboradora da Unidade de Cosmiatria da Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo.
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