O peeling é um verdadeiro milagre para a pele! Graças aos avanços da dermatologia, existem vários tipos de peeling hoje em dia - o difícil é escolher qual o mais indicado para a sua pele! O surgimento de manchas, espinhas e rugas, com o passar do tempo, se torna um desconforto para muita gente, e esse procedimento pode ser a solução dos seus problemas. Existem vários tipos de peeling que, dependendo dos ácidos e outras substâncias utilizadas, podem ser superficiais, médios ou profundos. O DermaClub bateu um papo com a dermatologista Lilia Guadanhim que explicou a diferença entre os peelings.
O que é peeling? Entenda a função deste procedimento estético
De acordo com a médica, o peeling - cujo nome vem do termo inglês, “descascar” - é um procedimento que proporciona uma série de benefícios à pele, como: “Renovar, melhorar a textura, fechar os poros, tratar hiperpigmentações, melasma, acne, estrias, cicatrizes de acne, envelhecimento, e até campo cancerizável com lesões crônicas causadas pelo sol”, esclareceu.
Qual profissional faz peeling?
Antes de fazer qualquer um dos tipos de peeling, é fundamental realizar uma avaliação dermatológica para descobrir o tratamento ideal para o seu caso - essa análise ajuda a otimizar os resultados e evita complicações durante e após a técnica. Além disso, a Dra. Lilia ressalta que este é um tratamento que deve ser executado por um médico dermatologista ou especialista em cirurgia plástica. “Peelings realizados inadvertidamente podem causar irritações, alergias, manchas, bolhas, feridas, reativação de herpes e até queimaduras pós-peeling”, alerta.
Em quais partes do corpo o procedimento pode ser feito?
Embora sejam mais realizados no rosto, o peeling pode ser feito em outras regiões do corpo: “Como, por exemplo, no colo para tratar os sinais de envelhecimento, em áreas com estrias, e até para queratose pilar - lesão bastante comum nos braços e coxas”, explicou. No entanto, é fundamental avaliar de forma criteriosa a indicação, o tipo mais adequado e a agressividade do procedimento a ser realizado.
Conheça os tipos de peeling e veja como cada um funciona
Peelings físicos
Esses são considerados mais superficiais e possuem um efeito de esfoliação que favorece a renovação da pele e aumenta a penetração de ativos. Pode ser usado de forma isolada ou combinada com peelings químicos. Esta técnica é indicada para tratamento de cravos no rosto e estrias.
Peelings químicos
Podem ser muito superficiais, superficiais, médios e profundos, de acordo com a indicação e o objetivo do tratamento.
Peeling de ácido salicílico: indicado para o tratamento da acne. Este é um dos procedimentos mais comuns e consagrados pelos profissionais.
Peeling de ácido glicólico: excelente no tratamento de fotoenvelhecimento cutâneo.
Peeling de ácido retinóico: indicado para tratar acne, manchas e alterações da superfície da pele. Além disso, o peeling também acelera o processo de renovação da pele e estimula a produção de colágeno.
Peeling de ácido mandélico: indicado para o tratamento de fotoenvelhecimento cutâneo e manchas para pessoas com fototipo alto.
Peeling de ácido tioglicólico: indicado para manchas corporais.
Peeling de cristal: ajuda a reduzir as marcas de estrias através da colágeno.
Peeling de diamante ou microdermoabrasão: faz uma esfoliação profunda da pele, retirando as células mortas, clareando manchas e tratando as rugas.
Passo a passo de como o peeling é feito:
1- Vá ao dermatologista e marque uma avaliação para saber se você pode passar pelo procedimento e qual a melhor técnica a ser adotada.
2- Um mês antes do procedimento, deve-se preparar a pele com o uso diário do filtro solar e de ácidos.
3- Após a preparação, o peeling deve ser realizado no consultório do dermatologista ou profissional em cirurgia plástica.
4- É importante frisar que algumas técnicas são indolores, mas outras podem causar ardência na pele, que varia de leve, moderada a intensa, porém, com curta duração (em menos de 5 minutos).
5- Após fazer o peeling a proteção solar é um cuidado fundamental, assim como a hidratação da pele.
6- A pele pode descamar por mais ou menos uma semana e não se deve puxar a camada que está descascando.
7- No tempo indicado, retorne ao dermatologista para acompanhar o resultado do procedimento e receber outras orientações.
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*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Publicada em: 23 de Maio de 2018
Modificada em: 28 de Julho de 2021

Palavra do Dermatologista
Dra. Lilia Guadanhim
CRM: 133850
Formação em Medicina, Residência Médica em Dermatologia e Especialização em Cosmiatria pela Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo. Possui título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e Associação Médica Brasileira, além de ser membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da International Dermoscopy Society. Tem especializações em Cosmiatria - Toxina Botulínica e Preenchimento na França e Dermatoscopia - Oncologia Cutânea na Itália. É médica colaboradora da Unidade de Cosmiatria da Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo.
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