Melasma na pele é um problema que precisa de muita atenção. Quando as marcas ganham uma coloração amarronzada e formato irregular, a melhor solução é procurar um dermatologista, pois há chances de ser um caso de melasma. Essas manchas na pele são complicadinhas de tratar e, por isso, todo cuidado na rotina de skincare é fundamental, principalmente com o uso do protetor solar.
Para o tratamento das manchas de melasma, o recomendado é investir em um protetor com ação anti-manchas e FPS alto, de 50 ou mais, com o objetivo de corrigir essas imperfeições de forma mais eficaz. O DermaClub entrevistou a dermatologista Lilia Guadanhim, que indicou o melhor produto para este caso.
Quais são as causas do melasma?
O melasma é uma doença multifatorial, com predisposição genética e uma grande influência hormonal - que piora com início ou troca de anticoncepcional e com a gestação. De acordo com a Drª Lilia, essas manchas na pele são mais comuns em mulheres e pacientes de pele morena ou negra, mas também podem acometer homens e pacientes de pele clara.
“Fundamentalmente o melasma é causado pelo sol e pela claridade (chamada atualmente de luz visível), por isso, as medidas de proteção são imprescindíveis para o tratamento. É importante ressaltar que o melasma é uma doença de pele crônica, que ainda não tem cura e que, portanto, os cuidados devem ser constantes! Uma manhã de sol sem protetor solar pode colocar meses de tratamento a perder”, esclareceu.
Qual é o papel do protetor solar no tratamento das manchas de melasma?
O protetor solar é a principal ferramenta na prevenção das manchas na pele e do envelhecimento. Quanto menos exposição ao sol ao longo da vida, melhor será a qualidade dessa pele, a dermatologista explica melhor como funciona tudo isso: “Recentemente foi esclarecido o papel da claridade solar nos mecanismos que levam ao surgimento ou à piora do melasma e, por isso, atualmente recomenda-se o uso do protetor solar com cor”.
A profissional conta que os filtros que têm cor de base possuem um pigmento chamado óxido de ferro, que quando apresentam concentrações acima de 3% conseguem proteger a pele contra a luz visível e por isso são mais eficazes no controle das manchas na pele.
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Alguns protetores, além de terem amplo espectro e proteção contra radiação UVA e UVB e luz visível, também possuem ativos despigmentantes, como LHA, niacinamida e PHE resoricinol. Essas substâncias podem fazer parte do arsenal do seu tratamento anti-manchas, além de otimizar as etapas da rotina de skincare.
*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Publicada em: 12 de Julho de 2021
Modificada em: 28 de Julho de 2021

Palavra do Dermatologista
Dra. Lilia Guadanhim
CRM: 133850
Formação em Medicina, Residência Médica em Dermatologia e Especialização em Cosmiatria pela Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo. Possui título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e Associação Médica Brasileira, além de ser membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da International Dermoscopy Society. Tem especializações em Cosmiatria - Toxina Botulínica e Preenchimento na França e Dermatoscopia - Oncologia Cutânea na Itália. É médica colaboradora da Unidade de Cosmiatria da Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo.
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