O couro cabeludo é uma extensão da pele e, assim como qualquer outra parte do corpo, pode ser atingido por várias doenças. Entre tantas, podemos citar as mais populares, como a dermatite seborreica, conhecida como caspa - que causa coceira e descamação locais - e a foliculite - muito comum em homens que raspam o cabelo, causando uma inflamação do folículo piloso. Quer conhecer outros problemas que podem atingir essa região? O DermaClub conversou com a dermatologista Christiane Gonzaga, do Rio de Janeiro, que listou as 6 complicações mais comuns no couro cabeludo e como tratá-las. Veja só!
1) Dermatite seborreica
Popularmente conhecida como caspa, a seborreia ou dermatite seborreica está diretamente relacionada à alteração na produção de sebo pelas glândulas sebáceas, aumentando, assim, a oleosidade do couro cabeludo. Outros causadores da doença são o desequilíbrio na colonização de espécies de fungos e bactérias e uma resposta inflamatória desregulada. “Os sinais incluem regiões avermelhadas na pele, geralmente em placas ou crostas, associado à coceira e descamação”, esclareceu a médica.
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O tratamento envolve um acompanhamento regular com dermatologista e uma série de cuidados: lavar os cabelos com shampoos adequados e indicados pelo médico, de três a quatro vezes por semana é a solução fundamental. Após o tratamento, o uso do shampoo específico antioleosidade é indicado uma vez por semana, como manutenção.
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2) Psoríase
A psoríase é uma doença crônica e não contagiosa. Embora a sua causa não esteja bem esclarecida, acredita-se que pode estar relacionada ao sistema imunológico e à genética. Pessoas com psoríase apresentam placas avermelhadas descamativas de contornos delimitados, e que aparecem no corpo. Dentre as áreas podemos citar os joelhos, cotovelos e o couro cabeludo.
Tratamento:
Embora não haja cura ou prevenção para a psoríase, existem maneiras de diminuir a manifestação da doença, como ter uma alimentação saudável, evitar tabagismo, bebidas alcoólicas em excesso, manter o peso equilibrado, hidratar constantemente a pele e evitar o estresse.
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3) Foliculite
Foliculite é a inflamação de um ou mais folículos pilosos que pode ocorrer em qualquer lugar do corpo com pêlos, inclusive, o couro cabeludo. “é causada por uma infecção viral, bacteriana ou fúngica, geralmente, como a infecção pela bactéria Staphylococcus aureus (estafilococos), por exemplo. Elas estão presentes em todo o corpo, com exceção das palmas das mãos, plantas dos pés e membranas mucosas, como os lábios e são mais densos no couro cabeludo”, relatou. Os principais sintomas são coceira, pele avermelhada e inflamada na região da lesão e até mesmo pequenas bolhinhas de pus.
Tratamento:
Tudo vai depender do estágio em que a foliculite se encontra. Há casos em que o uso tópico de antibióticos acaba sendo útil ou produtos com ácido salicílico podem ajudar. Dependendo da intensidade do problema, podemos indicar uma medicação através de comprimidos.
4) Pitiriase
é uma micose que acontece no couro cabeludo - também conhecida como tinea capilar ou pitiríase - é uma infecção causada por fungos, que causa coceira e descamação. “Esses microrganismo também fazem parte da microbiota do couro cabeludo e podem ser ativados por fatores como estresse, sudorese excessiva, alteração do pH do couro cabeludo, entre outros. O problema, normalmente, não causa graves complicações, mas pode ocasionar perda de cabelo temporária”, atentou.
Tratamento:
Os cuidados são feitos com dermocosméticos anti-fúngicos, que eliminam sintomas como a descamação e coceira em poucos dias. No entanto, vale lembrar que o tratamento tópico deve ser feito por várias semanas, de acordo com as orientações do dermatologista.
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5) Alopecia
Envolve a perda de pelos e cabelos nas regiões do corpo onde estão presentes. “Nesta doença, o cabelo cai em grandes quantidades em determinadas áreas, proporcionando a visualização do couro cabeludo ou da pele que antes era coberta por cabelos ou pelos corporais”, esclareceu a dermatologista. O problema possui diversas causas, como questões genéticas, doenças autoimunes, dermatites, efeitos colaterais de medicamentos, entre outros.
Tratamento:
O uso de medicamentos tópicos e injetáveis, como corticoides, podem ser associados a tratamentos mais intensivos. As terapias são indicadas para controlar a doença, reduzir as falhas e evitar que outras surjam.
*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Publicada em: 29 de Março de 2018
Modificada em: 30 de Novembro de 2021