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Você já sentiu o rosto queimar ou notou a pele vermelha depois de comer um prato mais quente ou praticar algum exercício físico? De acordo com a dermatologista Lilia Guadanhim, de São Paulo, estas são características de quadros de rosácea e peles sensíveis. A especialista ainda contou como o rubor pode ser estimulado e também deu dicas de como evitar e tratar o problema. Confira!
Descubra o que pode causar vermelhidão no rosto
Segundo a médica, existem duas principais causas para a vermelhidão na face:
- Pele sensível, intolerante ou hiper-reativa: ocorre principalmente por alteração da barreira cutânea, aumento da resposta imune ou neurossensibilidade da pele. “É possível observar nesses pacientes baixa tolerância a cosméticos, dermocosméticos e maquiagens. Além do rubor, também podem sentir sensação de repuxamento e queimação”, explicou.
- Rosácea: acontece por fatores genéticos, alterações imunológicas e neurovasculares. Outros sintomas podem ser observados, como vasinhos aparentes, pele áspera, lesões semelhantes à acne, sensação de calor, queimação ou formigamento.
Saiba o que pode estimular a vermelhidão do rosto
De acordo com a dermatologista, pacientes que se expõem ao sol excessivamente, ingerem grandes quantidades de bebida alcoólica ou tem pele clara estão mais suscetíveis à esse tipo de reação. “Além disso, mudanças bruscas na temperatura, vento, banhos quentes, vapor excessivo, estresse, alimentos apimentados e atividade física podem estimular a vermelhidão no rosto de pessoas pré-dispostas”, esclareceu.
Entenda como é possível evitar a vermelhidão na pele
Para a especialista, o mais importante é evitar os fatores desencadeantes como a exposição solar, o vento direto no rosto e alimentos apimentados ou muito quentes:
- Use sabonetes ou loções de limpeza suaves;
- Prefira banhos mornos e mantenha a janela do banheiro aberta para evitar o vapor;
- Evite o atrito com toalhas;
- A água termal é uma grande aliada para acalmar a pele, use à vontade durante o dia;
- O uso de filtro solares é fundamental, assim como os hidratantes específicos, que restauram a barreira cutânea e tornam a pele menos irritadiça.
Dra. Lilia Guadanhim explica como é possível tratar esses quadros
Segundo a médica, além dos dermocosméticos, também podem ser usados medicamentos tópicos contendo ácido azelaico, metronidazol e brimonidina. “Casos mais graves são, muitas vezes, tratados com medicamentos sistêmicos. Quando o paciente apresenta resistência também são usados procedimentos como a luz intensa pulsada ou lasers vasculares”, concluiu.
*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Publicada em: 21 de Julho de 2016
Modificada em: 22 de Julho de 2021

Palavra do Dermatologista
Dra. Lilia Guadanhim
CRM: 133850
Formação em Medicina, Residência Médica em Dermatologia e Especialização em Cosmiatria pela Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo. Possui título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e Associação Médica Brasileira, além de ser membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da International Dermoscopy Society. Tem especializações em Cosmiatria - Toxina Botulínica e Preenchimento na França e Dermatoscopia - Oncologia Cutânea na Itália. É médica colaboradora da Unidade de Cosmiatria da Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo.
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