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Ferida aberta com crosta no labio, um sintoma caracteristico do virus herpes labial.

Herpes e Herpes Zoster: entenda o que são essas infecções virais

Entenda as infecções virais herpes e herpes zoster, desde sintomas até tratamentos eficazes. Leia mais no Blog Dermaclub!
04 out 2023

Se você já ouviu falar de herpes e herpes zoster, provavelmente sabe que são infecções virais. Essas condições são comuns e podem afetar pessoas de todas as idades. O herpes, em suas diversas formas, é conhecido por causar lesões na pele e mucosas, enquanto o herpes zoster, também conhecido como cobreiro, pode causar uma erupção dolorosa e desconfortável. 

Vamos explorar o que exatamente são essas infecções, seus sintomas característicos e algumas noções básicas sobre como são tratadas. Portanto, prepare-se para uma jornada pelo mundo das infecções virais, enquanto entendemos melhor o que é o herpes e o herpes zoster.

O que é herpes?


O herpes é uma família de vírus que pode causar uma variedade de infecções em humanos. O tipo mais comum é o herpes simplex vírus (HSV), que se divide em dois subtipos: HSV-1 e HSV-2. O HSV-1 é frequentemente associado a lesões orais, como o famoso "frio" nos lábios, enquanto o HSV-2 é mais relacionado a infecções genitais. 

Essas infecções podem ser assintomáticas em muitos casos, mas também podem causar feridas dolorosas e desconforto. Uma característica intrigante desses vírus é sua capacidade de permanecer latentes no corpo após a infecção inicial, podendo reativar e causar recorrências.

O que é herpes zoster?


O herpes zoster, conhecido como cobreiro, é uma condição dolorosa que se desenvolve devido à reativação do vírus da catapora (varicela-zoster). Após a recuperação da catapora, o vírus permanece inativo nos nervos. No entanto, em algumas situações, ele pode ser reativado, causando o herpes zoster. 

Causa e relação com o vírus da catapora


Como mencionamos, a herpes zoster é causada pelo mesmo vírus que provoca a catapora, o varicela-zoster. Após uma infecção inicial de catapora, o vírus não é completamente eliminado do corpo. Em vez disso, ele permanece em um estado inativo nos nervos sensoriais. 

Anos depois, em situações de enfraquecimento do sistema imunológico ou estresse, o vírus pode reativar-se e viajar ao longo dos nervos para causar o herpes zoster. A ligação entre o vírus da catapora e o herpes zoster é um exemplo notável de como um vírus pode permanecer latente no corpo e reaparecer de maneira diferente ao longo do tempo.

Sintomas característicos do herpes zoster


Os sintomas do herpes zoster são distintos e muitas vezes inconfundíveis. Geralmente começam com dor, formigamento ou sensações de queimação em uma área específica da pele. Essas sensações podem ser acompanhadas por febre, mal-estar geral e sensibilidade ao toque. Poucos dias depois, uma erupção cutânea de bolhas agrupadas se desenvolve ao longo da área afetada, seguindo o caminho dos nervos. 

Essas bolhas podem ser muito dolorosas e, eventualmente, se rompem e formam crostas antes de cicatrizarem. Embora os sintomas do herpes zoster possam variar em gravidade, a dor associada a essa condição é frequentemente intensa e persistente, podendo durar semanas ou até meses após o surgimento da erupção cutânea.

Como curar herpes labial em 1 dia?


A busca por uma cura rápida para o herpes labial é compreensível, mas é importante entender que não existe uma cura definitiva para o vírus do herpes simplex. Herpes labial é uma infecção viral que permanece no corpo após a infecção inicial e pode reativar-se em momentos de estresse ou imunidade baixa. 

Embora não seja possível eliminá-lo completamente em um dia, algumas medidas paliativas podem ajudar a aliviar os sintomas. Manter a área limpa e seca, aplicar cremes antivirais ou hidratantes e evitar alimentos irritantes pode auxiliar na redução do desconforto.

Medidas paliativas para aliviar os sintomas do herpes labial


Quando se trata de herpes labial, a chave está em minimizar os sintomas e acelerar a cicatrização. Além das medidas mencionadas, compressas frias podem ajudar a reduzir a dor e o inchaço. No entanto, é crucial lembrar que o vírus não será erradicado em um único dia. 

Se os surtos de herpes labial forem frequentes ou graves, consultar um profissional de saúde é fundamental para discutir opções de tratamento a longo prazo, como medicamentos antivirais que podem suprimir a replicação do vírus e reduzir a frequência dos surtos.


Importância de consultar um profissional de saúde para tratamento adequado


Determinar a origem exata de uma infecção por herpes pode ser desafiador. O vírus pode permanecer latente no corpo por muito tempo antes de causar sintomas visíveis. É difícil apontar com certeza de quem a infecção foi adquirida, pois pode ter ocorrido muito tempo antes do surgimento dos sintomas. 

A comunicação aberta com parceiros sexuais é fundamental para compartilhar informações e minimizar o risco de transmissão. Além disso, a realização de exames específicos pode ajudar a identificar o tipo de vírus envolvido, o que pode ter implicações no tratamento e manejo da infecção. 

Ter um diálogo aberto e honesto com um profissional de saúde é crucial para obter orientação adequada em relação ao diagnóstico, tratamento e prevenção do herpes.


Prevenção e cuidados para evitar a transmissão do herpes


Para prevenir a transmissão do herpes, é importante adotar medidas abrangentes. Além do uso de preservativos durante relações sexuais, que ajuda a reduzir o risco de transmissão, é essencial evitar o contato direto com lesões ativas durante surtos. 

Além disso, manter a pele saudável e hidratada pode ajudar a fortalecer a barreira cutânea. Dermocosméticos como o Lipikar Baume AP+M de La Roche-Posay e a Loção Hidratante CeraVe são produtos que podem ajudar a manter a pele bem cuidada, minimizando a chance de irritações que possam facilitar a entrada do vírus.

Uso de preservativos em relações sexuais


O uso de preservativos é uma medida importante para prevenir a transmissão do herpes e outras infecções sexualmente transmissíveis. Embora não seja uma proteção absoluta, o preservativo pode cobrir áreas que podem estar infectadas ou apresentar risco de infecção. É fundamental usá-lo corretamente, desde o início da relação sexual, e substituí-lo caso ocorra qualquer ruptura. 

No entanto, vale ressaltar que o herpes pode ser transmitido por meio de contato com áreas não cobertas pelo preservativo, como as regiões ao redor da boca ou genitais. Portanto, combinar o uso do preservativo com outras medidas de prevenção é uma abordagem mais eficaz.

Evitar contato direto com lesões ativas durante surtos de herpes

 
Durante os surtos de herpes, quando as lesões estão ativas, é crucial evitar o contato direto com essas áreas. Isso inclui não apenas relações sexuais, mas também beijos ou contato íntimo que possam permitir a transferência do vírus. 

As lesões ativas são mais contagiosas, e mesmo pequenos cortes ou áreas irritadas na pele podem facilitar a entrada do vírus. Além disso, manter uma boa higiene pessoal e lavar as mãos regularmente pode ajudar a reduzir o risco de transmissão.

Diagnóstico precoce e tratamento adequado para evitar complicações

 
Diagnosticar o herpes precocemente é fundamental para iniciar o tratamento adequado e evitar complicações. Se você suspeita que possui herpes ou teve contato com alguém infectado, é recomendável procurar um profissional de saúde para realizar exames específicos. 

O tratamento com medicamentos antivirais pode ajudar a reduzir a gravidade dos surtos, aliviar os sintomas e diminuir a chance de transmissão. Além disso, a busca por orientação médica permite receber informações personalizadas sobre prevenção, tratamento e manejo da condição.

 

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