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Foto de uma pele com queloide, um tipo de cicatriz elevada e espessa que pode surgir apos lesoes na pele.

Queloide: Descubra tudo sobre esse problema de pele

Saiba tudo sobre queloide, como evitá-la e e quais tratamentos utilizar.
06 dez 2023

Embora os quelóides não sejam prejudiciais para a saúde, eles podem ser uma fonte de desconforto e insegurança para muitas pessoas e nesta publicação do blog do Dermaclub vamos explorar as causas e os sintomas dos queloides, bem como as opções de tratamento disponíveis. Se você já teve queloides ou simplesmente pretende saber mais sobre esta condição, continue a ler!

O que é queloide?


O quelóide é uma doença dermatológica caracterizada pelo desenvolvimento excessivo de tecido cicatricial após uma lesão na pele, como cortes, queimaduras, piercings ou cirurgia. Este crescimento desordenado ultrapassa os limites da ferida original, formando uma protuberância elevada e espessa, muitas vezes de cor mais escura do que a pele circundante.

A formação do quelóide ocorre devido a uma resposta anormal do organismo ao processo de cicatrização. Em condições normais, as células da pele produzem colagénio para reparar a ferida, mas nos quelóides há uma produção excessiva e descontrolada dessa proteína.

Quelóide ou cicatriz hipertrófica: qual a diferença?

Os queloides e as cicatrizes hipertróficas são ambas respostas anormais ao processo de cicatrização, resultando num excesso de tecido conjuntivo, mas têm características diferentes. Um queloide é caracterizado por um crescimento desordenado de tecido de cicatrização que ultrapassa os limites da lesão de origem, formando uma elevação que é frequentemente de cor mais escura do que a pele circundante. E além disso, nos quelóides, a tendência é de se estenderem para além da área da lesão inicial, podendo ser maiores e mais invasivos.

Por outro lado, as cicatrizes hipertróficas são formações de tecido cicatricial que permanecem dentro dos limites da lesão original. São normalmente mais espessas e mais altas do que a pele circundante, mas não se expandem para o exterior da área da ferida original como os queloides. Outra diferença importante é que as cicatrizes hipertróficas podem regredir com o tempo, enquanto os queloides têm uma maior tendência para se manterem e até aumentarem de tamanho com o tempo.

Os quelóides não representam um risco significativo para a saúde, mas podem causar desconforto estético e, em alguns casos, comichão ou sensibilidade. O tratamento pode passar por opções como injeções de corticosteróides, crioterapia, laser, cirurgia ou terapias adjuvantes. No entanto, é de salientar que os queloides têm tendência a recidivar e o tratamento pode variar de pessoa para pessoa. A consulta de um dermatologista é essencial para uma avaliação e orientação adequadas.

Como queloide surge?


Como já dito antes, queloides são resultantes de uma resposta desproporcional do processo de cicatrização, em que ocorre uma produção excessiva de colágeno. Essa condição pode se manifestar após lesões cutâneas, como cortes, queimaduras, piercings, vacinações ou cirurgias. 

Os fatores de risco para o desenvolvimento de queloides incluem a predisposição genética. Além disso, as pessoas com pele mais escura são mais susceptíveis de desenvolver queloides do que as pessoas com pele mais clara. A idade também pode ter influência, sendo os queloides mais comuns em pessoas jovens.

Onde a queloide pode aparecer?


Feridas que atravessam a camada mais profunda da pele, como aquelas que atingem o tecido subcutâneo, têm maior propensão a desenvolver quelóides. Além disso, algumas áreas do corpo são mais suscetíveis, como o peito, ombros, orelhas e região superior das costas. Pessoas com predisposição genética têm maior probabilidade de formar queloides, indicando uma influência hereditária nesse fenômeno. A compreensão desses fatores é crucial para implementar medidas preventivas e tratamentos adequados, proporcionando uma cicatrização mais controlada e minimizando o risco de queloides.

Quais são os sintomas da queloide?
 

Os queloides geralmente se manifestam por meio do surgimento de áreas elevadas e espessas na pele, com coloração que pode variar de rosa a marrom. Essas cicatrizes anômalas podem ser sensíveis ao toque e, em alguns casos, causar prurido ou desconforto. Além disso, os queloides têm um crescimento além dos limites da lesão original e podem ser esteticamente desafiadores para os indivíduos afetados.

Como prevenir o queloide?

 

  • Para prevenir os queloides, é importante adotar uma abordagem cautelosa durante o processo de cicatrização. 
  • Manter a área lesionada limpa e protegida é crucial para evitar infecções que possam contribuir para o desenvolvimento de queloides. Também pode ser útil minimizar a tensão na área da cicatriz através de técnicas de sutura e curativos adequados. 
  • Pergunte ao seu médico sobre a aplicação de compressão na cicatriz, particularmente em áreas propensas a queloides, pode ajudar a reduzir a formação excessiva de tecido cicatricial. 
  • Nunca deixe de utilizar protetor solar na área da cicatriz já alguns profissionais acreditam que a exposição ao sol pode desencadear ou agravar os queloides. Nesse sentido, o Anthelios UVMune 400 se mostra um produto excelente na proteção contra os raios solares mais profundos. Com sua tecnologia UV mune 400 e proteção de amplo espectro, isto é, protegendo a sua pele contra os danos dos raios UVA e UVB.
  • Se existir uma predisposição genética para o aparecimento de queloides, recomenda-se a discussão de opções alternativas de prevenção com um profissional de saúde, incluindo possíveis tratamentos profiláticos, especialmente em procedimentos cirúrgicos. Sempre consulte seu dermatologista para que ele possa fornecer diretrizes personalizadas para uma prevenção eficaz com base nas características individuais da pele.

Pessoa branca com queloide na mão

 


O que é bom para tirar queloide?

 

  • Cirurgia: Remoção cirúrgica do queloide, embora o risco de recorrência seja uma preocupação.
  • Corticosteróides: Injeções de corticosteroides no queloide para ajudar a reduzir a inflamação e o tamanho.
  • Radioterapia: Em alguns casos, a radioterapia pode ser usada após a remoção cirúrgica para prevenir a recorrência.
  • Crioterapia: Congelamento do queloide usando nitrogênio líquido.
  • Tratamentos a laser: Pode ajudar a reduzir a coloração e a espessura dos queloides.

Quanto tempo some uma queloide?


Infelizmente o queloide não é uma condição da qual a pele consiga se livrar por completo depois de algum tempo. Não há um tempo definido para que um queloide desapareça, e a evolução pode variar significativamente de pessoa para pessoa. Em alguns casos, queloides podem permanecer inalterados por longos períodos, enquanto em outros, podem aumentar de tamanho ou diminuir gradualmente ao longo do tempo.

O que fazer para não ficar com queloide?

 

  • Hidratação adequada da pele: Manter a pele bem hidratada pode ajudar na cicatrização, embora não seja uma certeza na prevenção de quelóides.
  • Evitar tatuar e perfurar áreas propensas: Se tem tendência para ter quelóides, considere evitar piercings ou tatuagens.
  • Cuidados com as feridas: Manter lesões limpas, protegidas e adequadamente protegidas até estarem completamente saradas. Siga as instruções do profissional de saúde para garantir uma cicatrização correta.
  • Prevenção de quelóides: Evitar lesões profundas, cortes profundos ou intervenções cirúrgicas não necessárias, uma vez que estas situações podem aumentar o potencial de formação de quelóides.
  • Proteção solar: Evitar a exposição excessiva ao sol, especialmente em áreas propensas a quelóides. O protetor solar de La Roche-Posay pode te ajudar com isso! O Anthelios UVMune 400 te protege contra os raios solares longos, proporcionando uma proteção de amplo espectro e mais segurança no dia a dia. 
  • Acompanhamento médico: Se tiver um historial familiar de quelóides ou se notar sinais precoces de cicatrizes irregulares, consulte um dermatologista. 

Pode remover queloide em casa?

Dermaclub não recomenda que você realize qualquer procedimento de modificações de queloides em casa. Essa prática não é recomendada, já que pode resultar em complicações e agravamento do problema. A remoção segura de queloides deve ser realizada por profissionais de saúde, como dermatologistas ou cirurgiões plásticos, que já possuem experiência e as habilidades necessárias para abordar esse tipo de condição de pele de maneira adequada.

No entanto, existem alguns métodos menos invasivos e caseiros que algumas pessoas tentam, como, por exemplo, o uso de cremes, óleos, compressas ou adesivos, mas essas abordagens podem não ser eficazes e podem até piorar a situação. Além disso, há um risco de infecção ou irritação dependendo do produto utilizado. 

Como saber se é queloide ou não?


Está notando uma elevação em algum ferimento e não sabe identificar se é queloide ou não? Pode se acalmar, Dermaclub te ajuda nisso! Os queloides são caracterizados por elevações espessas e irregulares na pele, muitas vezes com uma coloração mais escura do que a área circundante. Além disso, eles tendem a crescer para além das bordas da lesão original, como uma cicatriz de ferida ou cirurgia. A coceira e a sensibilidade são comuns.

Se você observar esses sinais, é aconselhável procurar a avaliação de um profissional de saúde, como um dermatologista. Apenas um especialista pode confirmar o diagnóstico e oferecer orientação sobre as opções de tratamento mais adequadas, que podem incluir terapias a laser, corticosteróides ou procedimentos cirúrgicos.


Mitos e verdades sobre a queloide

O Dermaclub separou para você alguns mitos e verdades sobre a queloide. Confira abaixo e tire todas as suas dúvidas.


Toda cicatriz pode virar queloide?


Mito! Embora queloides possam surgir de diferentes tipos de feridas, como cortes, queimaduras ou piercings, nem toda cicatriz vira queloide. Sua formação é mais comum em pessoas predispostas geneticamente, e fatores como tipo de ferida, localização e cuidados durante a cicatrização também influenciam.

A pele com a cicatriz não pode pegar sol?


Mito! A pele com cicatriz pode pegar sol, mas é fundamental protegê-la adequadamente. A exposição solar sem proteção pode aumentar o risco de pigmentação irregular e afetar a aparência da cicatriz. Recomenda-se o uso de protetor solar para prevenir complicações.

A alimentação pode ajudar na cicatrização adequada?


Fato! Uma alimentação equilibrada rica em nutrientes essenciais, como vitaminas A, C, e E, zinco e proteínas, pode favorecer a cicatrização adequada. Esses nutrientes desempenham papéis importantes na formação de tecido novo, produção de colágeno e proteção contra danos oxidativos, contribuindo para uma recuperação mais eficaz.

Roupas apertadas podem atrapalhar a cicatrização?


Fato! Roupas apertadas podem atrapalhar a cicatrização, pois exercem pressão sobre a área afetada, aumentando o risco de irritação, atrito e interferência no processo de regeneração da pele. É recomendável optar por roupas soltas e confortáveis durante o período de cicatrização para evitar complicações.

Publicada em: 26 de Abril de 2018
Modificada em: 06 de Dezembro de 2023

*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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