Está pensando em fazer uma aplicação de toxina botulínica para combater as rugas? Essa substância é originada de uma bactéria chamada clostridium botulinum, que possui propriedades que ajudam a inibir a contração dos músculos e, desta forma, reduzir as linhas de expressão mais incômodas do rosto, como o “bigode chinês” e as “linhas de marionete”. Mas além desses efeitos, você sabe quais são os benefícios do procedimento? A fim de esclarecer essas e outras dúvidas, o DermaClub conversou com a dermatologista Flávia Addor, de São Paulo. Veja só!
Para que serve a toxina botulínica na pele? Conheça seus benefícios!
De acordo com a médica, “a substância serve para o relaxamento muscular sobre os músculos estriados, inibindo a liberação de acetilcolina, na junção entre o nervo e o músculo-neuro muscular”, explicou. Desta forma, a contração ajuda a reduzir e desaparecer as rugas de expressão e a evitar os vincos na pele, prevenindo as chamadas rugas estáticas - aquelas que ficam evidentes mesmo sem nenhum movimento do rosto.
A partir de qual idade a toxina pode ser aplicada?
Existem vários estudos que comprovam que a aplicação precoce da toxina ajuda a evitar a formação de rugas na pele e a formação dos sinais de expressão mais profundos. Segundo a Dra. Flávia, “não existe uma idade correta ou um limite para injetar a substância, mas a indicação - que deve ser estudada de caso a caso - pode ser feita a partir dos 25 ou 30 anos (idade em que as primeiras rugas começam a surgir no rosto)”. Lembrando que o procedimento tem duração de até 6 meses e precisa de manutenção regular para manter o resultado.
Existem riscos nesse procedimento? Veja os efeitos colaterais da toxina botulínica
Quando a aplicação é feita corretamente com um dermatologista, não proporciona riscos à saúde ou à vida do paciente. “Porém, quando acontece algum erro técnico, os efeitos mais comuns são pequenos sangramentos no local em que a toxina foi injetada, dor de cabeça, hematomas e congestão nasal são os mais comuns e reversíveis”, esclareceu a médica.
Cuidados para garantir um procedimento seguro
A primeira coisa que deve ser feita é procurar um dermatologista para avaliação e descobrir se você está apto para receber o tratamento. Os demais cuidados devem ser observados pelo próprio profissional, como: “Conhecer bem a anatomia do local de aplicação a fim de não injetar a substância em vasos sanguíneos, usar a quantidade adequada para não haver riscos de absorção, e ter a responsabilidade e conhecimento de atender qualquer complicação que o paciente desenvolver com o procedimento”, concluiu.
*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Publicada em: 18 de Junho de 2018
Modificada em: 02 de Fevereiro de 2022