A alopecia androgenética é popularmente conhecida como calvície e pode afetar tanto os homens quanto as mulheres. A doença tem como principais sintomas a queda e afinamento do cabelo. Quer entender mais sobre as características da patologia e quais os melhores tratamentos? Fique atenta às dicas da dermatologista Christiane Gonzaga, do Rio de Janeiro!
Entender a alopecia androgenética pode ser um desafio, mas o Dermaclub está aqui para tornar essa tarefa mais fácil. Como um clube de vantagens dedicado aos cuidados com a pele, corpo e cabelo, nosso objetivo é oferecer informações claras e acessíveis sobre condições comuns como esta.
Índice
- O que é alopecia androgenética?
- Quais são as causas da alopecia androgenética?
- Quais são os sinais da alopecia androgenética?
- A alopecia androgenética tem cura?
- Como tratar a alopécia androgenética?
- Tem como evitar a alopécia androgenética?
- Como reverter a alopecia androgenética?
- Como cuidar do cabelo com alopecia androgenética?
O que é alopecia androgenética?
Segundo a médica, a alopecia androgenética é caracterizada pela perda de grande quantidade de cabelos, deixando áreas do couro cabeludo visíveis. Além disso, ela não é exclusiva dos homens, afetando cerca de 5% das mulheres. “A alopecia é uma calvície, tendo como sua principal causa a condição genética. Entre os sintomas estão o afinamento dos fios do cabelo, que se tornam mais ralos. Nas mulheres, a região mais afetada é a parte central da cabeça”, explicou.
Em termos simples, a alopecia androgenética ocorre quando os folículos capilares, que são as estruturas minúsculas na pele onde o crescimento do cabelo começa, se tornam sensíveis a um hormônio chamado diidrotestosterona (DHT). O DHT faz com que esses folículos capilares encolham ao longo do tempo, resultando em um ciclo de crescimento do cabelo mais curto e fios de cabelo mais finos.
O padrão de perda de cabelo varia entre homens e mulheres. Nos homens, a alopecia androgenética geralmente começa com um recuo da linha do cabelo e perda de cabelo no topo da cabeça. Nas mulheres, a perda de cabelo tende a ser mais difusa, com um afinamento geral do cabelo em todo o couro cabeludo, mas preservando a linha do cabelo.
Quais são as causas da alopecia androgenética?
A alopecia androgenética é causada por uma combinação de fatores genéticos e hormonais. Vamos entender melhor esses dois componentes principais.
Primeiramente, a genética desempenha um papel significativo na alopecia androgenética. Se você tem parentes próximos com essa condição, como pais ou avós, você tem maior probabilidade de desenvolvê-la. Isso ocorre porque os genes que influenciam a sensibilidade dos folículos capilares ao DHT são herdados.
Em segundo lugar, os hormônios também são fundamentais para o desenvolvimento da alopecia androgenética. O principal culpado é o diidrotestosterona (DHT), um subproduto do hormônio masculino testosterona. Embora tanto homens quanto mulheres produzam testosterona, os homens tendem a ter níveis mais altos deste hormônio, o que pode explicar por que a alopecia androgenética é mais comum em homens.
O DHT se liga aos receptores nos folículos capilares, fazendo com que eles encolham ao longo do tempo. Como resultado, o ciclo de crescimento do cabelo é encurtado e os fios de cabelo se tornam mais finos e frágeis. Com o tempo, isso leva à perda de cabelo característica da alopecia androgenética.
Porém, é importante lembrar que a alopecia androgenética não é causada por um único fator, mas sim por uma combinação complexa de genética e hormônios. Além disso, outros fatores, como idade e estresse, também podem contribuir para o desenvolvimento desta condição.
Quais são os sinais da alopecia androgenética?
Os sinais da alopecia androgenética podem variar dependendo do gênero. No entanto, existem alguns sintomas comuns que podem indicar o início desta condição.
Para os homens, um dos primeiros sinais pode ser um recuo na linha do cabelo, geralmente começando nas têmporas e progredindo para formar o padrão clássico de "M". Além disso, eles podem notar um afinamento ou perda de cabelo no topo da cabeça.
As mulheres, por outro lado, geralmente não apresentam recuo na linha do cabelo. Em vez disso, elas podem notar um afinamento difuso do cabelo, especialmente na parte superior e frontal do couro cabeludo. Isso pode resultar em uma aparência mais ampla da parte central do cabelo.
Outros sinais comuns de alopecia androgenética incluem fios de cabelo mais curtos e finos, aumento da quantidade de cabelo perdido durante a escovação ou lavagem, e em casos avançados, áreas calvas no couro cabeludo.
A alopecia androgenética tem cura?
De acordo com a dermatologista, por ser uma doença de origem genética, a alopecia androgenética não tem cura. Porém, é possível controlar os níveis e até reverter alguns quadros, respeitando o uso de medicação constante. No entanto, o primeiro passo, ao identificar os sintomas é buscar acompanhamento médico para tratar de forma adequada.
Como tratar a alopécia androgenética?
A alopecia androgenética é uma condição progressiva, o que significa que esses sinais podem se tornar mais evidentes ao longo do tempo. No entanto, existem várias opções de tratamento disponíveis que podem ajudar a retardar ou até mesmo parar a progressão desta condição. O Dermaclub está aqui para ajudá-lo a entender melhor essa condição e explorar as opções de tratamento adequadas para você.
Para a Dra. Christiane, entre os tratamentos recomendados, estão os estimulantes do crescimento dos fios e bloqueadores hormonais, que ajudam a diminuir o processo da queda. “Para as mulheres, também podem ser indicados o uso de anticoncepcionais e medicamentos por via oral, que estimulam nutrientes para o cabelo, aumentando seu crescimento e espessamento”, contou. Além desses, também podem ser utilizados microinjeções de vitaminas, shampoos, loções e transplante capilar.
Tem como evitar a alopécia androgenética?
A alopecia androgenética é uma condição complexa influenciada por fatores genéticos e hormonais, o que significa que pode ser difícil preveni-la completamente. No entanto, existem algumas estratégias que podem ajudar a minimizar o risco ou retardar a progressão da perda de cabelo.
- Dieta equilibrada: Uma dieta rica em proteínas, ferro, zinco, vitamina D e outros nutrientes essenciais pode ajudar a manter o cabelo saudável e reduzir o risco de queda de cabelo.
- Evitar estresse excessivo: O estresse tem sido associado à perda de cabelo. Portanto, técnicas de gerenciamento de estresse, como meditação, yoga ou exercícios regulares, podem ser benéficas.
- Cuidado com o cabelo: Evite penteados que puxam o cabelo (como rabos de cavalo apertados ou tranças) e minimize o uso de tratamentos químicos que podem danificar o cabelo e o couro cabeludo.
- Consulte um dermatologista: Se você tem histórico familiar de alopecia androgenética e está preocupado com a perda de cabelo, consulte um dermatologista. Eles podem fornecer orientações sobre possíveis estratégias de prevenção e tratamento.
- Medicamentos preventivos: Em alguns casos, medicamentos como a finasterida podem ser usados para prevenir ou retardar a progressão da alopecia androgenética. No entanto, esses medicamentos devem ser usados sob a orientação de um profissional de saúde.
É importante discutir suas preocupações e opções com um tricologista, um dermatologista especialista no cuidado do couro cabelo e fios. O Dermaclub está aqui para apoiá-lo nessa jornada, fornecendo informações confiáveis e acessíveis sobre cuidados com a pele, corpo e cabelo, mas não substitui a orientação médica.
Como reverter a alopecia androgenética?
Reverter completamente a alopecia androgenética pode ser um desafio, mas existem tratamentos que podem ajudar a retardar ou reduzir a perda de cabelo. Isso inclui medicamentos tópicos como o minoxidil e medicamentos orais como a finasterida. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos como transplantes de cabelo podem ser considerados. É importante discutir com um dermatologista para encontrar a melhor opção de tratamento para você.
Qual o melhor shampoo para quem tem alopecia androgenética?
Para pessoas com alopecia androgenética, o uso de um shampoo formulado para fortalecer e engrossar o cabelo pode ser benéfico. No entanto, é importante lembrar que o shampoo por si só não irá tratar a alopecia androgenética. Ele deve ser usado como parte de uma abordagem de tratamento mais ampla que pode incluir medicamentos, terapias e mudanças no estilo de vida. Como sempre, é melhor consultar um dermatologista para discutir as melhores opções de tratamento para você.
Qual melhor vitamina para quem tem alopecia androgenética?
A vitamina D é frequentemente recomendada para pessoas com alopecia androgenética, pois desempenha um papel crucial na criação de novos folículos capilares - as pequenas bolsas na pele onde os fios de cabelo crescem. Além disso, a biotina (vitamina B7) também é popular por suas propriedades de fortalecimento do cabelo.
No entanto, é importante lembrar que enquanto a suplementação vitamínica pode ajudar a apoiar a saúde geral do cabelo, ela provavelmente não reverterá a alopecia androgenética por si só. A melhor abordagem para tratar a alopecia androgenética geralmente envolve uma combinação de tratamentos, conforme citamos anteriormente.
Como sempre, antes de iniciar qualquer novo suplemento ou tratamento, é aconselhável consultar um profissional de saúde ou dermatologista. Eles podem fornecer orientações personalizadas com base em suas necessidades individuais de saúde e estilo de vida.
Como cuidar do cabelo com alopecia androgenética?
Cuidar do cabelo com alopecia androgenética envolve uma combinação de tratamentos médicos e cuidados adequados em casa. O uso de produtos especialmente formulados para fortalecer o cabelo e estimular o crescimento pode ser muito benéfico.
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*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Publicada em: 18 de Maio de 2017
Modificada em: 12 de Junho de 2024

palavra do dermatologista
DRA. CHRISTIANE GONZAGA
CRM: 52646652
Dra. Christiane Gonzaga é especialista em Dermatologia, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia. É membro da Sociedade Internacional de Dermatologia, membro da Sociedade Americana de Dermatologia Cosmética e membro da Academia Americana de Dermatologia. A especialista faz constantes atualizações nos mais importantes Congressos Dermatológicos nacionais e internacionais.palavra do dermatologista
