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Para cuidar da pele é preciso entendê-la. Por isso, conhecer suas características é o primeiro passo para ter uma cútis viçosa, equilibrada e bonita. Um dos principais aspectos a serem levados em consideração é o tom do rosto, que pode influenciar em sua rotina de cuidados. A fim de solucionar todas as dúvidas de tratamentos e rituais com peles claras, o DermaClub entrevistou a dermatologista Vanessa Metz, do Rio de Janeiro, que concedeu dicas preciosas para cuidar da cútis branquinha. Confira!
As principais diferenças na fisiologia das peles claras e escuras
Segundo a médica, a melanina, responsável pela cor da cútis, é dividida em dois tipos: a feomelanina - pigmentos amarelados e avermelhados, presentes nas peles claras -, e a eumelanina - tons amarronzados que integram as escuras. Além de possuir melanina diferente, os negros e morenos ainda têm maior quantidade dessa proteína, que tem como característica a resistência, conferindo uma proteção solar natural.
Peles claras precisam de mais proteção solar do que as escuras
Devido à maior presença da feomelanina, as peles claras precisam muito mais de protetores solares do que as escuras. “Os caucasianos estão totalmente expostos e precisam de FPS alto para bloquear os raios ultravioleta, além de terem maior tendência à sardas e rugas devido ao fotoenvelhecimento”, afirmou.
Por isso, o uso do protetor solar diariamente com fator de proteção alto - acima de 30 - deve ser regra. “Quanto mais clara for, maior será a necessidade de um número maior de FPS, principalmente se ela apresentar sardas, melasma e rosácea, por exemplo. O hábito de usar o protetor deve estar inserido no dia a dia, não só na praia ou nas férias”, reforçou.
Quem tem a pele clara precisa atentar para a sensibilidade da cútis
Diferentemente das cútis escuras, que têm tendência à oleosidade, as brancas não produzem maior quantidade de glândulas sebáceas ou deficiência hídrica. No entanto, a sensibilidade é um fator presente nesse tipo de cútis. Por isso, vale lembrar que, por ser mais sensível, a pele clara tem maior propensão à alterações cutâneas, como a rosácea - que gera vermelhidão e lesões inflamadas - e ao melasma - manchas escuras -, além do temido câncer de pele. Para todos os casos, a prevenção é a melhor solução, principalmente com o uso de protetor solar e a consulta periódica com um dermatologista.
Combo da pele perfeita: antiglicante + antioxidante
Outro artifício que pode ser usado por quem tem pele clarinha é combinar o filtro com antioxidantes e antiglicantes. “Eles vão ajudar a proteger a derme contra a ação nociva dos agentes externos, como raios infravermelhos, radicais livres e poluição, minimizando o fotoenvelhecimento precoce”, afirmou.
*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Publicada em: 28 de Agosto de 2015
Modificada em: 27 de Julho de 2021

Palavra do Dermatologista
Dra. Vanessa Metz
CRM: 52794953
Dra. Vanessa Metz é especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, formada em medicina pela Faculdade Souza Marques e pós-graduada em dermatologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Foi vice-presidente da Associação dos Dermatologistas da UERJ (ADUERJ) no ano de 2009 e professora substituta do serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto no ano de 2010. É sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e membro da Academia Americana de Dermatologia (AAD). Está em constante atualização participando de cursos e congressos no Brasil e exterior para trazer aos seus pacientes o que há de mais moderno.
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