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Foto de uma pele com melasma, uma condicao caracterizada por manchas escuras no rosto, comum durante a gravidez.

Melasma: o que é, tratamento e como evitar? Veja as dicas!

Explore tudo sobre o melasma com o Dermaclub! Descubra as causas, sintomas e melhores tratamentos para esta condição de pele.
22 mar 2018

Manchas escuras na pele podem ser um sinal de melasma, uma condição dermatológica que afeta muitas pessoas, especialmente mulheres. Embora não seja uma ameaça à saúde, o melasma pode afetar a autoestima de quem sofre com ele.

Com uma variedade de fatores contribuintes, desde exposição solar até alterações hormonais, o melasma pode parecer uma condição complexa. Mas não se preocupe, o Dermaclub está aqui para ajudar a desvendar esse mistério. Vamos explorar junto com o nosso time de dermatologistas tudo o que você precisa saber sobre o melasma, para que possa cuidar da sua pele com confiança e conhecimento.

Índice

O que é melasma?

Melasma é uma uma condição de pele comum que causa manchas escuras ou descoloração na pele. Essas manchas aparecem com mais frequência no rosto, especialmente nas bochechas, testa, nariz e lábio superior. No entanto, também podem aparecer em outras partes do corpo expostas ao sol, como os braços e o pescoço. A condição é mais comum em mulheres do que em homens, particularmente durante a gravidez, quando até 50% das mulheres podem ser afetadas.

O melasma é causado pelo excesso de produção de melanina, o pigmento que dá cor à nossa pele. A exposição ao sol é um dos principais gatilhos para o melasma, pois pode estimular a produção de melanina. Além disso, alterações hormonais, como as que ocorrem durante a gravidez ou ao tomar contraceptivos orais, também podem levar ao desenvolvimento de melasma.

Quais são os sintomas do melasma?

O melasma aparece na pele como manchas irregulares de hiperpigmentação, geralmente marrons, mas às vezes com um tom cinza-azulado. Essas manchas são o resultado do excesso de produção de melanina, o pigmento que dá cor à nossa pele.

As manchas podem ser grandes ou pequenas e muitas vezes se juntam para formar áreas maiores de descoloração. Elas são mais comumente encontradas no rosto, especialmente nas bochechas, testa, nariz e lábio superior, mas também podem aparecer em outras partes do corpo expostas ao sol, como os braços e o pescoço.

De acordo com o dermatologista Gilvan Alves, de Brasília, o problema surge da seguinte forma: “Ocorre um aumento da atividade de melanócitos - células que produzem melanina na epiderme - o que reflete em um acréscimo no depósito deste pigmento nos queratinócitos - células que formam a epiderme”, explicou.

A aparência do melasma é frequentemente associada a gatilhos específicos. A exposição ao sol é um dos principais fatores que contribuem para o desenvolvimento do melasma, pois a luz ultravioleta do sol estimula os melanócitos (as células produtoras de melanina) a produzir mais pigmento.

Além disso, alterações hormonais, como as que ocorrem durante a gravidez ou ao tomar contraceptivos orais, também podem desencadear o melasma. Em alguns casos, o melasma pode aparecer sem motivo aparente, o que sugere que fatores genéticos também podem desempenhar um papel. Embora o melasma seja uma condição benigna e não cause sintomas físicos, as mudanças visíveis na pele podem causar angústia emocional para algumas pessoas.

Se você está com dúvida se tem melasma, é importante se atentar aos sintomas do melasma e entender como essas manchas escuras podem se manifestar na pele.

Quais são as características do melasma?

O melasma é uma condição de pele comum e fácil de ser identificada, mas que apresenta várias características distintas. Separamos aqui estão algumas das principais características do melasma, descubra:

  • Manchas escuras ou descolorações na pele: Essas manchas são geralmente marrons, mas também podem ser azuis-acinzentadas ou pretas. Elas são o resultado do excesso de produção de melanina, o pigmento que dá cor à nossa pele.
  • Localização específica: As manchas de melasma aparecem mais frequentemente no rosto, especialmente nas bochechas, testa, nariz e lábio superior. No entanto, elas também podem aparecer em outras partes do corpo expostas ao sol, como os braços e o pescoço.
  • Simetria: As manchas de melasma são geralmente simétricas, com marcas correspondentes em ambos os lados do rosto.
  • Ausência de sintomas físicos: O melasma não causa dor ou desconforto físico. Os sintomas são puramente visuais.
  • Influência hormonal: O melasma é mais comum em mulheres do que em homens, e muitas vezes está associado a alterações hormonais, como as que ocorrem durante a gravidez ou ao tomar contraceptivos orais.
  • Exposição ao sol: A exposição ao sol pode desencadear ou piorar o melasma, pois a luz ultravioleta do sol estimula os melanócitos (as células produtoras de melanina) a produzir mais pigmento.

O que provoca o melasma no rosto?

Entender o que provoca o melasma no rosto é fundamental para prevenir e tratar essa condição de pele. No Dermaclub, sabemos que a informação é uma ferramenta poderosa na luta contra o melasma. Por isso, vamos desvendar as principais causas do melasma, explicando como cada uma delas contribui para o aparecimento dessas manchas escuras na pele. Com este conhecimento, você estará melhor equipado para proteger sua pele e minimizar o risco de desenvolver melasma. Confira:

Exposição solar sem proteção

A exposição solar sem proteção é uma das principais causas do melasma. Quando a pele é exposta aos raios ultravioleta (UV) do sol, as células da pele produzem melanina como uma forma de se proteger. A melanina é o pigmento que dá cor à nossa pele, cabelo e olhos. No entanto, quando a produção de melanina é excessiva ou irregular, pode resultar em manchas escuras na pele, conhecidas como melasma.

O lentigo solar, também conhecido como "mancha senil" ou "mancha de idade", é outra condição de pele que pode ser causada pela exposição solar sem proteção. Semelhante ao melasma, o lentigo solar aparece como manchas escuras na pele. No entanto, estas manchas são geralmente menores e mais definidas do que as manchas de melasma.

Portanto, é crucial proteger a pele dos raios UV para prevenir o melasma e outras condições de pele relacionadas ao sol. Isso inclui o uso regular de protetor solar com um alto fator de proteção solar (FPS), vestindo roupas de proteção e evitando o sol durante as horas de pico. Lembre-se, a melhor defesa contra o melasma é a prevenção!

Melasma na gravidez

O melasma na gestação recebe o nome de cloasma gravídico, que surge por conta do aumento de hormônios: o estrogênio e a progesterona recebem a ajuda do melanotrófico, que ativa a produção de melanina, causando as manchas de melasma.

Neste caso, é possível notar manchas escuras ao redor dos olhos, da boca e nas bochechas, e também o escurecimento da linha alba, da aréola mamária, regiões da axila, virilha e aumentando as pintas e manchas já existentes no corpo da mulher antes da gravidez.

As alterações hormonais ainda podem persistir após alguns meses da gestação. Sendo assim, as manchas tendem a diminuir com o tempo, principalmente, com o uso do protetor solar. Conforme a Dra. Vanessa, "o ideal é evitar o contato com o sol, passar o filtro corretamente e, depois do terceiro trimestre, começar a usar vitamina C tópica", esclareceu.

Melasma e pílula anticoncepcional

A pílula anticoncepcional é capaz de influenciar a saúde de todo o organismo da mulher, inclusive da pele. Se não for corretamente escolhida ou caso seja consumida sem a indicação de um ginecologista, o contraceptivo pode ocasionar problemas à saúde cutânea, como o melasma.

Por isso, o indicado é não tomar o remédio por conta própria e procurar um especialista para recomendar o medicamento ideal, com as dosagens hormonais indicadas para o seu caso. “Também é fundamental que o dermatologista e o ginecologista orientem em conjunto”, garantiu a dermatologista Vanessa Metz, do Rio de Janeiro. Caso as manchas estejam aparecendo por conta do uso da pílula, o ideal é interromper o seu uso quanto antes com a indicação desses dois profissionais.

Luz visível

A luz visível, a porção do espectro eletromagnético que é visível ao olho humano, também tem sido associada ao melasma. Embora não seja tão intensa quanto a radiação ultravioleta (UV), a luz visível pode ainda assim contribuir para o desenvolvimento de manchas escuras na pele.

Estudos recentes indicam que a luz azul, em particular, pode desencadear a produção excessiva de melanina, levando à hiperpigmentação. A luz azul é emitida por muitos dispositivos digitais, como smartphones, tablets e computadores. Portanto, longos períodos de exposição a esses dispositivos podem aumentar o risco de desenvolver melasma.

Além disso, a luz visível presente no ambiente, como a emitida pelo sol ou por lâmpadas artificiais, também pode estimular a produção de melanina. Isso significa que mesmo dentro de casa ou no escritório, sua pele ainda pode estar exposta a fatores que contribuem para o melasma.

Por isso, além do uso regular de protetor solar, é recomendado o uso de produtos de cuidados com a pele que ofereçam proteção contra a luz visível.

Melasma em homens e em mulheres

Muito se sabe que o melasma é mais comum em mulheres, não só por conta do excesso de radiação solar, mas também por conta das alterações hormonais presentes em diferentes épocas da vida. Mas isso não significa que os homens não possam desenvolver o problema.

Conforme a dermatologista Nicole Perim, de Belo Horizonte, embora a ocorrência das manchas seja muito pequena entre eles, é importante ficar atento. “O melasma é menos frequente no sexo masculino - representando somente 10% dos casos. Geralmente, os fatores raciais, genéticos, além da exposição solar e à luz visível, são determinantes para o surgimento do problema”, ressaltou.

Portanto, independentemente do seu gênero, é fundamental usar diariamente o filtro solar para prevenir o surgimento do melasma e evitar a piora das manchas presentes no corpo e no rosto.

Como prevenir o melasma?

Sabendo que os fatores hormonais são difíceis de controlar e que até o melhor tratamento clareador de pele do rosto e corpo demora para fazer efeito, a melhor maneira de prevenir o melasma é evitando ao máximo a exposição solar, apostando no uso de filtro solar e em barreiras físicas - chapéus, óculos escuros e roupas com proteção UV. Além disso, estudos comprovam que a melhor forma de defesa contra a luz visível é o protetor com cor para o rosto.

Como tratar o melasma?

Quem sofre com o melasma sempre se questiona como clarear a pele na área afetada: como tirar manchas do joelho, do nariz, do pescoço e tantas outras regiões é a principal dúvida de quem tem essas marcas no corpo. A terapia do melasma vai desde a realização de procedimentos feitos no consultório até o uso de dermocosméticos tópicos com ativos clareadores como parte da rotina de skincare.

De acordo com o Dr. Gilvan, “Além dos peelings e lasers, o tratamento das manchas também precisa continuar com o uso de produtos à base de ácido retinóico (vitamina A), hidroquinona, vitamina C, LHA, phe-resorcinol e niacinamida.” Esses ingredientes possuem ação comprovada em cada etapa da formação de manchas, agem em todos os tons de pele, possuem rápida absorção e também podem ser usados nas áreas de contato, como para clarear a virilha e a axila.

Uso de protetor solar e medidas preventivas

O uso do protetor solar facial é um dos fatores mais cruciais no tratamento e prevenção do melasma. A proteção solar é essencial para todos os tipos de pele, mas torna-se ainda mais importante para aqueles que sofrem de melasma.

Portanto, é fundamental utilizar protetor solar facial diariamente, para evitar a exposição aos raios solares e à luz visível, presente nas telas de computadores e celulares sempre que possível. Uma opção altamente recomendada é um protetor solar com cor, como o Ultra Cover da La Roche Posay.

Além de oferecer muito alta proteção contra os raios UVA e UVB, este produto também protege contra a luz visível. Sua fórmula contém pigmentos que mimetizam o reflexo de luz natural da pele, promovendo alta cobertura de base por 12h, que ajudam a uniformizar o tom da pele instantaneamente, disfarçando as manchas de melasma. Isso proporciona uma solução eficaz tanto a curto quanto a longo prazo para a gestão do melasma.

Protetor Solar com cor Ultra Cover da La Roche-Posay

Tratamentos tópicos com cremes e loções

O uso de produtos tópicos na rotina de skincare são essenciais para manter o tratamento da pele e garantir que o rosto fique nutrido, hidratado e protegido. O uso de produtos de skincare adequados também ajuda na uniformização do rosto e no tratamento de manchas da pele.

Para isso, o Dermaclub apresenta o Mela B3 da La Roche-Posay, seu mais novo sérum antimanchas da marca, e conta com ativos que ajudam a reduzir visivelmente as manchas escuras e descolorações, respeitando o tom natural de toda a pele. Contém 10% de niacinamida, uma forma de vitamina B3 conhecida por sua capacidade de uniformizar o tom da pele.

Sérum para manchas escuras Mela B3 da La Roche-Posay

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Procedimentos dermatológicos

Além da rotina de skincare diária, alguns procedimentos dermatológicos são eficientes na suavização do melasma do rosto. Entre esses tratamentos estão inclusos o peeling químico, o uso de laser e o microagulhamento. Vale ressaltar que é essencial manter um acompanhamento dermatológico para entender qual o melhor tratamento para minimizar as manchas de melasma e quais tratamentos combinar.

Como evitar que o melasma se espalhe?

Algumas medidas podem ser tomadas para evitar que o melasma se espalhe e o protetor solar facial será o principal produto para isso. A exposição solar facial constante sem a proteção solar é um dos fatores que mais influenciam na proliferação do melasma no rosto. Por isso, utilize o protetor solar facial todos os dias 30 minutos antes da exposição solar e reaplique os produtos de três em três horas.

O rosto com melasma também exige uso de produtos com ativos clareadores e acompanhamento com dermatologista para entender os melhores produtos e tratamentos para esse tipo de pele. E, manter o sono adequado e uma alimentação saudável é essencial para manter a pele sadia e uniforme.

Quais são os fatores de risco do melasma?

Existem vários fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver melasma. Compreender esses fatores pode ajudar na prevenção e no tratamento eficaz desta condição de pele.

  1. Exposição ao sol: Como mencionado anteriormente, a exposição aos raios ultravioleta (UV) do sol sem proteção adequada é um dos principais fatores de risco para o melasma. Isso ocorre porque os raios UV estimulam a produção de melanina, que pode levar ao aparecimento de manchas escuras quando produzida em excesso.
  2. Alterações hormonais: O melasma é mais comum em mulheres do que em homens, em grande parte devido às alterações hormonais que ocorrem durante a gravidez, menstruação e uso de contraceptivos orais. Essas alterações hormonais podem estimular a produção excessiva de melanina.
  3. Genética: Se você tem um histórico familiar de melasma, pode ter um risco maior de desenvolver esta condição. A pesquisa sugere que certos genes podem tornar algumas pessoas mais suscetíveis ao melasma.
  4. Tipo de pele: Pessoas com tipos de pele mais escuros têm maior tendência a desenvolver melasma, pois sua pele produz mais melanina.
  5. Produtos de cuidados com a pele: Alguns produtos de cuidados com a pele podem irritar a pele e desencadear o melasma. Isso inclui produtos que contêm ingredientes fortes como retinoides e peróxido de benzoíla.
  6. Luz visível: A exposição à luz visível, especialmente a luz azul emitida por dispositivos digitais, também pode contribuir para o melasma.

Ao entender esses fatores de risco, você pode tomar medidas preventivas para reduzir suas chances de desenvolver melasma. Lembre-se, a melhor defesa contra o melasma é a prevenção!

O que é bom para acabar com melasma?

Acabar com o melasma pode ser um desafio, pois é uma condição de pele crônica que requer cuidados contínuos. No entanto, existem várias estratégias e tratamentos que podem ajudar a controlar e reduzir a aparência do melasma.

O uso diário de um protetor solar de amplo espectro com um alto fator de proteção solar (FPS) é essencial para prevenir o escurecimento das manchas de melasma. O protetor solar deve ser reaplicado a cada duas horas ou após nadar ou suar.

Produtos tópicos que contêm ingredientes como hidroquinona, ácido azelaico, ácido kójico, retinoides e vitamina C podem ajudar a clarear as manchas de melasma. Esses produtos devem ser usados sob a orientação de um dermatologista.

Tratamentos como peelings químicos, microdermoabrasão, terapia a laser e luz intensa pulsada (IPL) podem ser eficazes no tratamento do melasma. No entanto, esses procedimentos devem ser realizados por profissionais qualificados e podem não ser adequados para todos os tipos de pele.

Produtos de cuidados com a pele que contêm antioxidantes, como vitamina C e E, podem ajudar a neutralizar os radicais livres que podem estimular a produção de melanina.

Se possível, evite exposição excessiva ao sol e fontes de luz visível, como dispositivos digitais. Além disso, se você suspeita que seus contraceptivos orais estão contribuindo para o seu melasma, converse com seu médico sobre possíveis alternativas.

O que fazer para clarear o melasma?

Clarear o melasma requer uma abordagem multifacetada que inclui proteção solar, uso de produtos clareadores e, em alguns casos, procedimentos dermatológicos, como falamos anteriormente. Um dos produtos que pode ser muito útil nesse processo é o Mela B3 da La Roche-Posay.

O Mela B3 é um sérum desenvolvido especificamente para tratar várias formas de descoloração da pele, incluindo manchas solares, manchas de idade, marcas pós-acne e, claro, melasma. Sua fórmula contém Melasyl™, um ingrediente patenteado pela La Roche-Posay, conhecido por sua capacidade de corrigir visivelmente as manchas escuras.

O Melasyl™ atua inibindo a tirosinase, uma enzima chave na produção de melanina, ajudando assim a reduzir a hiperpigmentação. Além disso, o Mela B3 também conta com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que ajuda a melhorar a textura da pele e uniformizar o tom.

Sérum para manchas escuras Mela B3 da La Roche-Posay

Com o uso regular, o Mela B3 pode ajudar a reduzir a aparência das manchas de melasma, proporcionando uma pele mais uniforme e radiante. No entanto, é importante lembrar que o tratamento do melasma é um processo contínuo e que o uso de protetor solar diariamente é essencial para prevenir o escurecimento adicional das manchas.

Mitos e verdades sobre o melasma

Como quase tudo que cerca a área da saúde, ao longo dos anos surgem diversos mitos e verdades sobre o melasma, suas causas, fórmulas milagrosas de se livrar dessa condição e receitas caseiras. Por isso o Dermaclub apurou as mais conhecidas para te informar e proteger de potenciais perigos que você pode encontrar na internet.

Olheira é um tipo de melasma.

Mito. Muita gente confunde olheiras com o melasma que surge no rosto, principalmente na região perto dos olhos, no entanto, os problemas são bem distintos. As manchas de melasma costumam ser marrons e podem ultrapassar a área das pálpebras, sendo caracterizadas pelo aumento de melanina.

Já as olheiras podem ser acastanhadas, arroxeadas ou azuladas e ocupam apenas a região abaixo dos olhos. Nesse caso, o que acontece é uma dilatação dos vasos sanguíneos por conta do espessamento do sangue com a produção de cortisol - que aumenta quando estamos cansados ou estressados, que acabam ficando mais evidentes por baixo da pele tão fina e delicada das pálpebras inferiores.

Depilação pode causar manchas escuras no rosto, virilhas e axilas.

Parcialmente verdade. Quando o processo de depilação não é feito corretamente, pode causar irritação na pele e gerar uma espécie de estímulo aos melanócitos, aumentando a produção de melanina na região. No entanto, esse fenômeno é chamado de hiperpigmentação pós-inflamatória, um tipo de mancha diferente do melasma.

A radiação solar é a única causa do melasma.

Mito. Os raios solares estão entre as principais causas do melasma, porém, esse não é o único fator que leva ao surgimento das manchas escuras no corpo. Entre outros, podemos destacar também as alterações hormonais comuns durante a gravidez e a ingestão de pílulas anticoncepcionais.

Sardas são pequenas manchinhas de melasma.

Mito. Existem muitas diferenças entre sarda e melasma. As sardas são manchas pequenas e pigmentadas que podem variar do marrom claro ao escuro, que ocorrem geralmente em pessoas de pele clara e surgem durante a infância ou devido à exposição solar.

Já o melasma é caracterizado por manchas grandes e amarronzadas que podem ocupar uma região extensa. Elas aparecem devido à alta incidência dos raios solares e por variações hormonais.

Grávidas têm mais propensão ao aparecimento do melasma.

Verdade. Isso acontece por conta das alterações hormonais da época. O estrogênio e a progesterona, recebem ajuda do melanotrófico, que ativa a produção de melanina, causando as manchas escurecidas de melasma no corpo.

Melasma tem cura.

Mito. Embora o melasma ainda não tenha uma cura exata, existem muitos tratamentos que ajudam a clarear as manchas escuras, como é caso de alguns dermocosméticos e procedimentos com ácido retinóico, PhE-Resorcinol, Niacinamida ou ácido tranexâmico.

Melasma, melanoma e nevos melanocíticos são termos diferentes para denominar o mesmo fenômeno de escurecimento da pele.

Mito. Embora tenham nomes parecidos, derivados da palavra “melanina”, os problemas são bem diferentes. Enquanto o melasma é uma mancha escura que ocorre por conta de um aumento da atividade dos melanócitos; o melanoma é um tumor cutâneo maligno que se desenvolve a partir dos melanócitos, podendo aparecer em forma de mancha marrom ou preta.

Por sua vez, o nevo melanocítico é um tumor benigno que também toma a forma de uma mancha escura, que pode ser elevada ou não. Gostou de saber tudo sobre o melasma? Não deixe de consultar um dermatologista para identificar a causa das manchas escuras e indicar os melhores tratamentos para o seu caso.

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*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Publicada em: 19 de Junho de 2018
Modificada em: 13 de Junho de 2024

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