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Mulher com cloasma na pele

Cloasma: o que é e como tratar essas manchas na pele?

Entenda as causas do cloasma e descubra tratamentos eficazes para prevenir e reduzir as manchas na pele. Dicas de skincare e produtos!
27 set 2024

O cloasma é uma condição pigmentar comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente mulheres. Caracterizado por manchas escuras e irregulares na pele, principalmente no rosto, o cloasma pode ser desencadeado por diversos fatores, como exposição solar, alterações hormonais e predisposição genética.

Essas manchas, embora não sejam prejudiciais à saúde, podem ter um impacto significativo na autoestima e na qualidade de vida das pessoas afetadas. Neste artigo, Dermaclub traz, em detalhes, o que é o cloasma, suas causas, fatores de risco e as áreas do rosto mais comumente afetadas, confira!

Índice

O que é cloasma e quais são suas principais causas?

O cloasma é uma condição pigmentar adquirida que se caracteriza pelo aparecimento de manchas escuras e irregulares na pele, principalmente na face. Essas manchas, de coloração castanho-acinzentada, ocorrem devido ao aumento da produção de melanina, o pigmento responsável pela cor da pele, pelos melanócitos.

O cloasma é mais comum em mulheres, especialmente as grávidas, e pode ser desencadeado por uma combinação de fatores hormonais, genéticos e ambientais, sendo uma das principais causas do cloasma, a exposição à radiação ultravioleta (UV), tanto a UVA quanto a UVB.

A radiação UV estimula os melanócitos a produzirem mais melanina, levando ao aparecimento das manchas características do cloasma. Além disso, alterações hormonais, como as que ocorrem durante a gravidez (cloasma gravídico), o uso de anticoncepcionais orais e a terapia de reposição hormonal, podem desencadear ou agravar a condição em pessoas predispostas geneticamente.

Outros fatores que podem contribuir para o desenvolvimento do cloasma incluem doenças autoimunes, uso de certos medicamentos fotossensibilizantes, e disfunções hormonais, como as relacionadas à tireoide e às gônadas.

Cloasma gravídico: por que ocorre durante a gravidez?

O cloasma gravídico, também conhecido como máscara da gravidez, é uma forma comum de hiperpigmentação ou melasma que afeta muitas mulheres durante a gestação. Essa condição é desencadeada pelas alterações hormonais características da gravidez, especialmente o aumento nos níveis de estrogênio e progesterona.

Esses hormônios estimulam os melanócitos, as células responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele e como resultado, algumas áreas do rosto, como a testa, as bochechas e o lábio superior, podem desenvolver manchas escuras e irregulares. Além das alterações hormonais, a exposição solar também pode agravar o cloasma gravídico, uma vez que a radiação UV estimula ainda mais a produção de melanina.

Por isso, é fundamental que as gestantes adotem medidas de proteção solar, como o uso diário de protetor solar de amplo espectro, o uso de chapéus e a limitação do tempo de exposição ao sol. Embora o cloasma gravídico possa ser esteticamente incômodo, ele tende a desaparecer gradualmente após o parto, à medida que os níveis hormonais se normalizam. No entanto, em alguns casos, as manchas podem persistir e requerer tratamento adicional sob a supervisão de um dermatologista.

Quais são as áreas do rosto mais afetadas pelo cloasma?

O cloasma, também conhecido como melasma, é uma condição pigmentar que afeta principalmente o rosto. Embora as manchas escuras possam aparecer em qualquer parte do rosto, algumas áreas são mais comumente afetadas. A seguir, apresentamos as regiões do rosto mais propensas ao desenvolvimento do cloasma:

  • Testa: A testa é uma das áreas mais comuns para o aparecimento do cloasma. As manchas escuras podem se desenvolver na parte central da testa ou se espalhar por toda a região, formando uma mancha contínua.
  • Bochechas: As bochechas são outra área frequentemente afetada pelo cloasma. As manchas podem aparecer em uma ou ambas as bochechas, muitas vezes de forma simétrica.
  • Lábio superior: O cloasma pode se manifestar como uma mancha escura acima do lábio superior.
  • Nariz: O cloasma pode aparecer como manchas escuras nas laterais do nariz ou se espalhar por toda a região nasal.
  • Queixo: Manchas escuras podem se desenvolver no queixo, muitas vezes se estendendo até a linha da mandíbula.

Como diferenciar o cloasma de outras manchas na pele?

Diferenciar o cloasma de outras manchas na pele pode ser um desafio, uma vez que diversas condições pigmentares podem apresentar características semelhantes. No entanto, existem algumas particularidades do cloasma que podem ajudar a distingui-lo de outras manchas.

O cloasma é um tipo de melasma que geralmente se apresenta como manchas escuras de coloração castanho-acinzentada, com bordas irregulares e mal definidas. Essas manchas tendem a ser simétricas, afetando ambos os lados do rosto de maneira similar e costumam afetar apenas mulheres grávidas.

Quais são os fatores de risco para o desenvolvimento do cloasma?

Diversos fatores podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver cloasma. Conhecer esses fatores é essencial para a prevenção e o manejo adequado da condição. A seguir, apresentamos os principais fatores de risco para o desenvolvimento do cloasma:

  • Exposição solar: A exposição excessiva e desprotegida aos raios UV é um dos principais fatores de risco para o cloasma. A radiação UV estimula a produção de melanina, levando ao aparecimento das manchas escuras na pele.
  • Alterações hormonais: Flutuações nos níveis de estrogênio e progesterona, comuns durante a gravidez, o uso de anticoncepcionais orais e a terapia de reposição hormonal, podem desencadear o cloasma em pessoas predispostas.
  • Predisposição genética: A história familiar de cloasma aumenta o risco de uma pessoa desenvolver a condição, sugerindo uma base genética para a susceptibilidade à hiperpigmentação.
  • Etnia: Pessoas com tons de pele mais escuros, têm maior probabilidade de desenvolver cloasma devido à maior quantidade de melanina em sua pele.
  • Idade: Embora o cloasma possa afetar pessoas de todas as idades, ele é mais comum em mulheres em idade fértil, especialmente entre 20 e 40 anos.
  • Doenças autoimunes: Algumas doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico e doença de Addison, podem aumentar o risco de desenvolvimento do cloasma.
  • Certos medicamentos: Alguns medicamentos, como anticonvulsivantes, antipsicóticos e antibióticos, podem aumentar a sensibilidade da pele à luz solar e contribuir para o desenvolvimento do cloasma.

Tratamentos eficazes para o cloasma

O cloasma é uma condição pigmentar comum que pode afetar significativamente a autoestima e a qualidade de vida das pessoas afetadas. Caracterizado por manchas escuras e irregulares na pele, principalmente no rosto, o cloasma costuma ser desencadeado por diversos fatores, exposição solar, alterações hormonais e predisposição genética, mas a principal delas é a gravidez.

Felizmente, existem várias opções de tratamento disponíveis para reduzir a aparência das manchas e promover um tom de pele mais uniforme. Neste artigo, exploraremos alguns dos tratamentos mais eficazes para o cloasma, desde terapias tópicas até procedimentos médicos mais avançados. Descubra como esses tratamentos funcionam e qual pode ser a melhor abordagem para você, sempre com a orientação de um dermatologista.

Tratamentos tópicos: quais ativos são mais indicados?

O cloasma, também conhecido como cloasma gravídico, é uma condição pigmentar que pode afetar significativamente a autoestima e a qualidade de vida das pessoas. Felizmente, existem diversos tratamentos tópicos que podem ajudar a reduzir a aparência das manchas e uniformizar o tom da pele. Dentre os ativos mais indicados para o tratamento do cloasma, destacam-se a hidroquinona, o ácido kójico, o ácido azelaico e a niacinamida.

A hidroquinona é considerada o padrão-ouro no tratamento do cloasma, sendo um agente despigmentante que inibe a produção de melanina pelos melanócitos. No entanto, seu uso deve ser sempre supervisionado por um dermatologista, uma vez que pode causar irritação e, em alguns casos, hipopigmentação, que é a é a perda da cor natural da pele, que causam manchas mais claras do que o restante da pele.

O ácido kójico é outro ativo clareador eficaz, derivado de fungos, que age inibindo a tirosinase, enzima essencial para a produção de melanina. Ele é geralmente bem tolerado e pode ser uma alternativa para pessoas com pele sensível.

O ácido azelaico, por sua vez, é um composto natural que possui propriedades despigmentantes e anti-inflamatórias. Ele age inibindo a tirosinase e reduzindo a produção de melanina, além de ser bem tolerado pela maioria das pessoas.

Já a niacinamida, uma forma de vitamina B3, tem se destacado como um ativo promissor no tratamento do cloasma. Ela age inibindo a transferência de melanina dos melanócitos para os queratinócitos, reduzindo assim a hiperpigmentação. Lembrando que nenhum desses ativos devem ser feitos uso sem antes saber a opinião de um médico dermatologista, já que principalmente para mulheres grávidas, alguns deles podem ser contraindicados.

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Um produto que combina a eficácia da niacinamida com a inovação tecnológica é o Mela B3 da La Roche-Posay. Este sérum concentrado antimanchas contém Melasyl™, um ativo patenteado que intercepta o excesso de melanina antes que cause diferenças de tonalidade na pele, e 10% de niacinamida.

Com eficácia clínica comprovada, o Mela B3 Sérum reduz visivelmente manchas da pele, incluindo manchas solares, manchas pós-acne e até mesmo manchas persistentes, com resultados visíveis em apenas uma semana. E deve ser usado depois do Effaclar Alta Tolerância da La Roche-Posay.

Esse gel de limpeza possui uma fórmula hipoalergênica, sem ácidos, parabenos ou corantes, garante máxima tolerância, limpando suavemente e removendo o excesso de oleosidade sem ressecar a pele e para finalizar a rotina, além dos ativos clareadores, é fundamental associar o tratamento do cloasma com uma rotina de fotoproteção adequada.

O Anthelios Ultra Cover da La Roche-Posay é uma excelente opção, oferecendo muito alta proteção e 12h de cobertura de base em uma única camada. Sua fórmula inovadora conta com uma tecnologia revolucionária de pigmentos que mimetizam o reflexo de luz natural da pele, promovendo alta cobertura com um acabamento natural.

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Procedimentos dermatológicos para tratar o cloasma

Além dos cuidados diários e do uso de terapias tópicas, existem diversos procedimentos dermatológicos que podem ser indicados por especialistas para o tratamento do cloasma. Esses procedimentos visam reduzir a hiperpigmentação, promover a renovação celular e melhorar a textura e o tom da pele. A seguir, apresentamos alguns dos principais procedimentos dermatológicos para tratar o cloasma:

  • Peelings químicos: os peelings químicos, como o peeling de ácido glicólico, ácido salicílico e ácido tranexâmico, promovem a esfoliação controlada da pele, removendo as células hiperpigmentadas e estimulando a renovação celular. Eles podem ser realizados em consultório dermatológico e geralmente requerem várias sessões para resultados otimizados.
  • Microagulhamento: o microagulhamento é um procedimento que utiliza agulhas finas para criar microperfurações na pele, estimulando a produção de colágeno e a renovação celular. Quando combinado com ativos clareadores, como a vitamina C, pode ajudar a reduzir a hiperpigmentação do cloasma.
  • Laser e luz pulsada: diferentes tipos de laser e luz pulsada, como o laser Q-switched e a luz intensa pulsada (IPL), podem ser utilizados para tratar o cloasma. Esses dispositivos emitem energia luminosa que é absorvida pela melanina, fragmentando os pigmentos e estimulando a renovação celular. É importante ressaltar que esses procedimentos devem ser realizados por dermatologistas experientes, uma vez que podem apresentar riscos de hiperpigmentação pós-inflamatória em peles mais escuras.
  • Dermabrasão: a dermabrasão é um procedimento que utiliza um instrumento abrasivo para remover as camadas superficiais da pele, incluindo as células hiperpigmentadas. Embora possa ser eficaz no tratamento do cloasma, a dermabrasão é menos utilizada atualmente devido ao risco de hiperpigmentação pós-inflamatória e à disponibilidade de opções mais seguras e menos invasivas.
  • Crioterapia: a crioterapia envolve a aplicação de nitrogênio líquido na pele para congelar e eliminar as células hiperpigmentadas. Embora possa ser útil em casos localizados de cloasma, a crioterapia não é comumente usada como tratamento de primeira linha devido ao risco de hipopigmentação pós-inflamatória.

Como prevenir o surgimento e o agravamento do cloasma?

A prevenção do surgimento e do agravamento do cloasma envolve uma abordagem multifacetada, com foco na proteção contra a radiação UV e no controle dos fatores desencadeantes. A medida preventiva mais importante é a adoção de uma rotina de fotoproteção adequada, que inclui o uso diário de protetor solar com corde amplo espectro (UVA e UVB) com fator de proteção solar (FPS) de pelo menos 30, como o Anthelios Ultra Cover da La Roche-Posay, que oferece muito alta proteção e uma cobertura de base duradoura.

Além disso, é fundamental utilizar acessórios como chapéus e óculos de sol, e limitar o tempo de exposição solar, especialmente nos horários de maior intensidade (entre 10h e 16h). Outras medidas preventivas incluem evitar o uso de cosméticos e produtos de skincare que possam causar irritação ou fototoxicidade, optando por produtos específicos para pele com tendência à hiperpigmentação.

Para mulheres que fazem uso de anticoncepcionais orais ou terapia de reposição hormonal e possuem histórico familiar de melasma, é importante discutir com o médico ginecologista sobre alternativas ou ajustes na medicação.

Manter uma rotina de skincare adequada, com hidratação e uso de ativos clareadores, como o Mela B3 Sérum da La Roche-Posay, que contém Melasyl™ e 10% de niacinamida, também pode ajudar a prevenir o surgimento e o agravamento das manchas. Ao adotar essas medidas preventivas e contar com o suporte dos produtos dermatológicos adequados, disponíveis no clube de vantagens Dermaclub, é possível reduzir significativamente o risco de desenvolvimento e agravamento do cloasma.

Cuidados diários para pele com cloasma: rotina de skincare ideal

Quando se trata de cuidar de uma pele com cloasma, é essencial adotar uma rotina diária que ajude a prevenir o agravamento das manchas e a promover um tom de pele mais uniforme. Esses cuidados envolvem não apenas a escolha dos produtos adequados, mas também mudanças nos hábitos diários. A seguir, apresentamos alguns cuidados essenciais para quem lida com o cloasma:

  • Limpeza suave: Comece sua rotina de skincare com o Effaclar Alta Tolerância da La Roche-Posay. Aplique uma pequena quantidade do gel nas mãos úmidas e massageie suavemente o rosto, evitando a área dos olhos. Enxágue bem com água morna e seque a pele com uma toalha macia.
  • Protetor solar: Finalize a rotina matinal com o Anthelios Ultra Cover da La Roche-Posay, aplicando uma quantidade generosa do produto no rosto, pescoço e orelhas, espalhando uniformemente. Este protetor solar oferece muito alta proteção e uma cobertura de base duradoura, além de prevenir o agravamento do cloasma causado pela exposição solar.
  • Sérum clareador: A noite, aplique o Mela B3 da La Roche-Posay no rosto e pescoço, concentrando-se nas áreas com manchas. Massageie suavemente até a completa absorção, permitindo que os ativos clareadores atuem durante a noite.

Dúvidas frequentes sobre o cloasma

Se você está lidando com o cloasma e tem dúvidas sobre a condição, a seguir, abordaremos algumas das perguntas mais frequentes sobre o cloasma, incluindo sua duração, diferenças em relação ao melasma, possibilidades de cura e locais de aparecimento no corpo. Continue lendo para obter informações valiosas e esclarecer suas dúvidas sobre essa condição pigmentar.

O cloasma tem cura?

O cloasma é uma condição crônica que, embora não tenha uma cura definitiva, pode ser controlada e tratada com sucesso e o objetivo principal do tratamento é reduzir a aparência das manchas escuras e prevenir o seu reaparecimento. Mas para isso, é essencial adotar uma abordagem multifacetada que inclua proteção solar adequada, uso de produtos clareadores tópicos e, em alguns casos, tratamentos médicos mais avançados.

A proteção solar é fundamental para o controle do cloasma, uma vez que a exposição aos raios UV pode agravar a condição e estimular a produção excessiva de melanina. O uso diário de um protetor solar de amplo espectro, com um fator de proteção solar é essencial para prevenir o escurecimento das manchas existentes e o aparecimento de novas.

Além disso, produtos clareadores tópicos contendo ingredientes como hidroquinona, ácido kójico, ácido azelaico e vitamina C podem ajudar a reduzir gradualmente a pigmentação das manchas. No entanto, é importante usar esses produtos sob a supervisão de um dermatologista, para garantir a segurança e a eficácia do tratamento.

Em casos mais resistentes, procedimentos médicos como peelings químicos, laser e luz intensa pulsada podem ser recomendados para melhorar a aparência do cloasma.

Quanto tempo dura o cloasma gravídico?

O cloasma gravídico, também conhecido como máscara da gravidez, é uma condição é desencadeada pelas alterações hormonais características da gravidez, que estimulam a produção excessiva de melanina na pele. O cloasma gravídico geralmente aparece como manchas escuras e irregulares no rosto, especialmente na testa, bochechas e lábio superior, formando um padrão semelhante a uma máscara.

A duração do cloasma gravídico pode variar de pessoa para pessoa, mas geralmente as manchas começam a aparecer no segundo trimestre da gravidez e podem persistir até alguns meses após o parto. Na maioria dos casos, as manchas tendem a desaparecer gradualmente após o nascimento do bebê, à medida que os níveis hormonais se normalizam.

No entanto, em algumas mulheres, o cloasma pode persistir por mais tempo ou até mesmo se tornar uma condição crônica. Fatores como exposição solar, uso de anticoncepcionais orais e predisposição genética podem influenciar a duração e a gravidade do cloasma gravídico e para ajudar a controlar a condição durante a gravidez e acelerar o clareamento das manchas após o parto, é fundamental adotar medidas de proteção solar, usar produtos clareadores suaves e seguir as orientações de um dermatologista.

Qual a diferença entre cloasma e melasma?

Cloasma e melasma são termos frequentemente usados de forma intercambiável para se referir à mesma condição pigmentar. Ambos descrevem o aparecimento de manchas escuras na pele, principalmente no rosto, e são desencadeados por fatores semelhantes, como exposição solar, alterações hormonais e predisposição genética. No entanto, alguns dermatologistas fazem uma distinção sutil entre os dois termos.

O termo "cloasma" é mais comumente usado para se referir especificamente à hiperpigmentação facial associada à gravidez, também conhecida como máscara da gravidez. Já o termo "melasma" é usado de forma mais ampla para descrever a hiperpigmentação facial que pode ocorrer em qualquer pessoa, independentemente da gravidez.

O melasma pode ser desencadeado por diversos fatores, como exposição solar, uso de anticoncepcionais orais, terapia de reposição hormonal e fatores genéticos. Embora a gravidez seja um fator comum para o desenvolvimento do melasma, a condição pode afetar tanto mulheres grávidas quanto não grávidas, e até mesmo homens.

Portanto, enquanto o cloasma se refere especificamente à hiperpigmentação associada à gravidez, o melasma é um termo mais abrangente que engloba a hiperpigmentação facial de diversas causas.

O cloasma pode aparecer em outras partes do corpo além do rosto?

Embora o cloasma seja mais comumente associado à hiperpigmentação facial, ele também pode aparecer em outras partes do corpo frequentemente expostas ao sol. Essas áreas incluem o pescoço, o colo, os ombros e o dorso das mãos. Nesses casos, a condição é conhecida como cloasma extrafacial.

O cloasma extrafacial é menos comum do que o cloasma facial, mas pode ser igualmente angustiante para as pessoas afetadas. Assim como no rosto, as manchas escuras nessas áreas do corpo são desencadeadas pela exposição solar, alterações hormonais e predisposição genética.

O uso de roupas que expõem essas áreas ao sol pode contribuir para o desenvolvimento do cloasma extrafacial e para prevenir e tratar essa condição, é essencial adotar medidas de proteção solar tanto com produtos quanto com roupas mais protetivas.

Além disso, produtos clareadores tópicos e tratamentos médicos, como peelings químicos e laser, podem ser usados para melhorar a aparência das manchas extrafaciais, sempre sob a supervisão de um dermatologista. É importante lembrar que, embora o cloasma extrafacial possa ser tratado, a prevenção é fundamental para evitar o reaparecimento das manchas e manter a uniformidade da pele.

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*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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