Você sabe tudo sobre o ácido tranexâmico? Esse ativo clareador de pele, que ajuda no tratamento do melasma e outros tipos de manchas, tem ganhado cada vez mais popularidade no universo dos cuidados com a pele. Para ficar por dentro de tudo sobre esse ingrediente, o DermaClub entrevistou a dermatologista Tatiane Curi, de São Paulo, que esclareceu 5 dúvidas sobre o ácido. Confira!
1) Como o ácido tranexâmico funciona no clareamento do melasma?
O ácido tranexâmico já era uma substância muito conhecida pelos médicos, mas foi a partir da década de 70 que ele ganhou grande relevância para a dermatologia. Descobriu-se que o ácido tranexâmico apresenta propriedades clareadoras, ao impedir a produção de melanina na pele.
O mais interessante é que o ácido tranexâmico age de uma forma completamente nova: ele inibe a produção de pigmento decorrente de uma irritação ou inflamação, prevenindo ou auxiliando no clareamento de manchas chamadas pós-inflamatórias, como lesões de acne, foliculite ou, queimaduras, por exemplo. Mais recentemente, descobriu-se que o melasma tem entre as suas causas um fator vascular muito importante – e o ácido tranexâmico demonstrou atuar nesse fator, melhorando os quadros de melasma.
2) O ácido tranexâmico serve apenas para o clareamento das manchas de melasma?
A Drª Tatiane conta que o ácido tranexâmico serve para clarear qualquer tipo de mancha escura que tenha como causa o aumento desordenado de melanina, e o melasma está entre uma das principais indicações. “Porém, o ativo também pode ser utilizado para melanoses solares, hipercromias pós-inflamatórias e outros motivos, como a pigmentação de olheiras”, garantiu.
3) Como o ácido tranexâmico pode ser prescrito?
O ácido tranexâmico pode ser usado na forma tópica, em séruns, por exemplos e também na forma de comprimidos orais, desde que prescritos pelo dermatologista e ainda aplicados pelo próprio dermatologista na forma injetável durante o procedimento.
4) Podemos fazer peeling com ácido tranexâmico?
Existem peelings com ácido tranexâmico, no entanto, eles devem ser feitos com e pela indicação de um dermatologista. No entanto, séruns que contêm ácido tranexâmico no pós-peeling são uma opção muito interessante para prevenir a hiperpigmentação pós-inflamatória, manter a uniformização de tom no pós-procedimento ou ainda cuidar da pele no melasma. “No entanto, essa opção sempre deve ser revista com um dermatologista, pois talvez a sua melhor indicação seja em forma de medicação injetável - que ajuda a tratar as manchas resistentes com mais rapidez”, concluiu.
*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.