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O surgimento da acne é, geralmente, relacionado às mudanças hormonais, má alimentação e estresse. No entanto, no imaginário popular, há a crença de que as espinhas somente aparecem na pele durante a adolescência. Por isso, o DermaClub te explica a diferença entre a acne adulta e a que acontece no período da puberdade. Confira!
Adulto também pode ter espinha?
Segundo a dermatologista Lilia Guadanhim, de São Paulo, as espinhas são comuns na adolescência por causa da produção hormonal acelerada. Já na fase adulta, aparecem a partir dos 25 anos e pode tanto ser inédita, como decorrente de um quadro desencadeado desde a puberdade. “Nesse período, costuma ter relação com a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), que causa irregularidade menstrual. A localização das lesões na pele é muito característica e acontece, principalmente, na região da mandíbula e queixo. Além disso, são inflamatórias, com pouca presença de cravos”, explicou.
Qual a diferença de tratamento nos dois casos?
Criar uma rotina de cuidados e ter disciplina é essencial para tratar o problema, independente da faixa etária. De acordo com a dermatologista Tatiana Matos, de Salvador, para tratar a pele jovem costuma-se optar por soluções mais brandas, como tônicos e sabonetes específicos. “A isotretinoína, por exemplo, é uma medicação que exige muito cuidado por parte do paciente e, muitas vezes, o adolescente não consegue assumir esse compromisso”, alertou. Já no caso de adultos pode-se investir em antibióticos via oral e tratamentos como laser, peelings e terapia fotodinâmica.
Descubra como prevenir o aparecimento de manchas decorrentes da acne
Uma das maiores reclamações de quem tem acne são as manchas que podem ficar na pele. Por isso, fique atento às duas dicas principais para evitar o problema!
1) Não esprema a espinha! Quando você faz isso, corre o risco de que as bactérias que ficam embaixo da unha entrem na lesão, deixando o local inchado, dolorido e com marcas;
2) Invista em cuidados diários! Higienize a pele diariamente e aposte em produtos que controlem o excesso de oleosidade .
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*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Publicada em: 10 de Outubro de 2016
Modificada em: 20 de Julho de 2021

Palavra do Dermatologista
Dra. Lilia Guadanhim
CRM: 133850
Formação em Medicina, Residência Médica em Dermatologia e Especialização em Cosmiatria pela Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo. Possui título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e Associação Médica Brasileira, além de ser membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da International Dermoscopy Society. Tem especializações em Cosmiatria - Toxina Botulínica e Preenchimento na França e Dermatoscopia - Oncologia Cutânea na Itália. É médica colaboradora da Unidade de Cosmiatria da Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo.
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