A celulite, inflamação caracterizada por "furinhos' na pele, ainda é considerada um grande problema estético para muitas pessoas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o problema afeta cerca de 95% das mulheres logo após a puberdade, mas pode ser tratado com algumas mudanças de hábitos bem simples. Mas você já ouviu falar na celulite infecciosa? Ela é diferente da primeira e pode causar complicações sérias para a sua saúde se não for logo tratada. O DermaClub entrevistou a dermatologista Giselle Sanches, de São Paulo, que esclareceu tudo sobre o assunto - os sintomas, tratamentos, como se pega e quanto tempo leva para curar a doença.
O que é a celulite infecciosa?
A celulite infecciosa, também conhecida como celulite bacteriana, é causada pelo ataque de bactérias que penetram na pele do paciente através de um corte, ferida, úlcera, bolha ou até por uma micose nos pés.
Quais são os principais sintomas da celulite infecciosa?
De acordo com a médica, os sintomas mais comuns são: vermelhidão intensa na pele, dor e inchaço, podendo desencadear febre, tremores e mal-estar no paciente com essa infecção. “Esses sintomas também podem ser sinal de outros tipos de infecção na pele. O melhor é consultar um médico dermatologista para o diagnóstico correto e tratamento adequado”, recomendou.
Como a celulite bacteriana é transmitida?
A Dra. Giselle explica que a celulite não é contagiosa, pois não se pega facilmente de uma pessoa para outra. “Porém, se houver uma ferida ou doença de pele, como dermatite, que acaba rompendo a barreira cutânea, existe um risco mais elevado da bactéria conseguir penetrar na pele”.
Qual é o tratamento para celulite infecciosa?
O tratamento deve ser feito com antibióticos o mais rápido possível para evitar desconforto e diminuir o risco de complicações para o paciente. Lembre-se: a celulite bacteriana só consegue ser curada quando o paciente recebe a terapia adequada.
“O tratamento dura de sete a 21 dias e não costuma deixar sequelas. Normalmente, os sintomas melhoram em dez dias após o início dos antibióticos, mas, se piorarem, pode ser necessário mudar de antibiótico ou até ficar internado no hospital, para fazer a medicação diretamente na veia e evitar que a infecção se espalhe pelo corpo”, disse a dermatologista.
Dermatologista:
Drª. Giselle Sanches // CRM: 117116 // RQE: 37933
Título de Especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Dermatologia; Título de Especialista em Clínica Médica pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Clínica Médica; Graduação em Medicina pela PUC de São Paulo; Pós-graduação em Dermatologia pelo Hospital Heliópolis (SUS); Pós-graduação em Clínica Médica pela Universidade Federal de São Paulo; Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Publicada em: 10 de Outubro de 2018
Modificada em: 21 de Julho de 2021

Palavra do Dermatologista
Dra. Giselle Sanches
CRM: 117116 / RQE 37933
Título de Especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Dermatologia; Título de Especialista em Clínica Médica pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Clínica Médica; Graduação em Medicina pela PUC de São Paulo; Pós-graduação em Dermatologia pelo Hospital Heliópolis (SUS); Pós-graduação em Clínica Médica pela Universidade Federal de São Paulo; Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia
Ficou com dúvidas?
Encontre aqui o seu dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia mas perto de você!