Você já teve uma espinha interna? Quem convive com a acne sabe o quanto essas lesões podem ser dolorosas e incômodas. A acne apresenta diversos tipos de lesões, desde as não-inflamatórias, como os comedões ou "cravos", até as inflamatórias, como pápulas, pústulas, nódulos e cistos.
Existem muitas dúvidas sobre as espinhas internas: como removê-las? Podemos espremer ou furar essas lesões? É seguro realizar uma limpeza de pele profunda? Para esclarecer essas questões, as dermatologistas Tatiana Matos (CRM BA16601), Vanessa Metz (CRM 52794953) e outras especialistas compartilharam suas orientações sobre o cuidado ideal para peles oleosas e acneicas.
Assim como outras inflamações cutâneas, as espinhas internas podem causar manchas na pele. A Dra. Tatiana confirma que “elas danificam a membrana entre a primeira e segunda camada da pele, onde se encontram as células de melanina, causando hipercromia pós-inflamatória.”
Para tratar essas manchas, há várias opções disponíveis, como cremes clareadores, esfoliação, uso de filtro solar e procedimentos estéticos, incluindo peeling físico e químico, lasers e microagulhamento. Consulte um dermatologista para encontrar o tratamento mais adequado para você!
Índice
- O que é espinha interna? Dermatologista explica
- Saiba como é feita a extração de espinhas na limpeza de pele
- Como a espinha interna surge no rosto?
- O que pode causar uma espinha interna?
- Por que minha espinha virou um caroço?
- Como fazer a espinha interna sair para fora?
- A espinha interna só aparece na pele oleosa?
- Como tratar a espinha interna? Dermatologista te ajuda
- Como evitar espinha interna?
- Gelo seca espinha interna?
- Como criar uma rotina de skincare para tratar espinha interna?
- 5 cuidados para prevenir as espinhas internas
- Use um sabonete facial para pele oleosa
- Use produtos antioleosidade
- Aposte em cuidado antiacne
- Use protetor solar todos os dias
O que é espinha interna? Dermatologista explica
A espinha interna, também conhecida como acne cística, é uma forma mais profunda e dolorosa de acne que se desenvolve nas camadas mais profundas da pele, especificamente na derme. Essa espinha não tem por onde sair, formando nódulos inflamados que podem causar desconforto significativo.
Essas lesões profundas geralmente não apresentam uma abertura visível na superfície da pele, dificultando sua drenagem. Segundo a dermatologista Vanessa Metz, “falamos que é interna porque ela não tem abertura, não possui pus visível. Essa palavra não é usada dermatologicamente, pois o que acontece é uma lesão inflamatória que pode ser de grau leve - apenas uma bolinha vermelha, ou avançado - cisto doloroso.”
Por estar situada mais profundamente, a espinha interna pode ser mais difícil de tratar e tende a deixar cicatrizes se não for tratada adequadamente.
Saiba como é feita a extração de espinhas na limpeza de pele
A extração de espinhas internas deve ser realizada com cuidado e sempre por um profissional qualificado. Antes de iniciar o procedimento, é essencial preparar a pele adequadamente. De acordo com a dermatologista Vanessa Metz, “ela deve estar com uma boa limpeza no sentido de assepsia - ausência de matéria infecciosa.”
Após a limpeza, utiliza-se vapor de ozônio para abrir os poros, facilitando a extração. Em seguida, com uma agulha fina, o médico fura a lesão e retira o conteúdo existente. É importante lembrar que esse procedimento deve ser feito em consultório, garantindo segurança e eficácia, além de minimizar o risco de infecções e cicatrizes. Evite tentar realizar a extração em casa, pois isso pode agravar a inflamação e causar danos à pele.
Como a espinha interna surge no rosto?
A espinha interna, ou acne cística, forma-se devido ao acúmulo de secreção sebácea combinada com a ação bacteriana nas camadas mais profundas da pele. Esse tipo de acne é diferente da acne comum, que se desenvolve mais superficialmente. A dermatologista Drª Tatiana explica: “A espinha normal é mais superficial e possui uma comunicação através da pele, por isso, ao ser manipulada pode eliminar o sebo com ou sem pus. Ao contrário da interna, que não vai ter saída de secreção à expressão manual.”
Quando os poros ficam obstruídos, a pele ao redor pode inflamar, resultando em inchaço e dor. O atrito constante com as mãos ou objetos pode agravar essa condição, tornando o tratamento mais desafiador. Para evitar complicações, é importante entender como essas lesões surgem e buscar tratamentos adequados.
O que pode causar uma espinha interna?
As espinhas internas, também conhecidas como pápulas eritematosas inflamatórias, são lesões que se desenvolvem nas camadas mais profundas da pele. Elas podem se tornar bastante doloridas e nem sempre evoluem para a formação de pus visível.
De acordo com a Drª Tatiana, essas espinhas surgem devido a uma combinação de fatores. Primeiro, há uma produção excessiva de óleo pelas glândulas sebáceas. Esse excesso de óleo, junto com células mortas da pele, pode obstruir os poros.
Além disso, bactérias presentes na pele podem se proliferar nessa área bloqueada, intensificando a inflamação e dificultando a saída do conteúdo da espinha.
Esses processos resultam em lesões internas que não têm uma abertura na superfície da pele, tornando-as difíceis de tratar e potencialmente dolorosas. Entender esses fatores pode ajudar na prevenção e no tratamento adequado das espinhas internas.
Por que minha espinha virou um caroço?
Quando uma espinha se transforma em um caroço, isso geralmente indica uma inflamação mais profunda. A inflamação resulta da resposta do sistema imunológico às bactérias presentes no comedão. O aumento da inflamação leva a um acúmulo de fluido, células inflamatórias e tecido morto ao redor da espinha, formando o caroço.
É preciso evitar espremer ou cutucar a espinha, pois isso pode piorar a inflamação e aumentar o risco de cicatrizes da acne. Em alguns casos, o caroço pode persistir por semanas ou até meses, requerendo cuidados especiais para prevenir complicações futuras.
Como fazer a espinha interna sair para fora?
Tentar forçar uma espinha interna a sair pode aumentar o risco de cicatrizes e infecções. Em vez disso, é melhor adotar métodos que promovam a cicatrização e reduzam a inflamação.
Uma abordagem eficaz é aplicar compressas quentes, que podem ajudar a abrir os poros e facilitar a drenagem natural da espinha. No entanto, é importante não espremer a lesão. A Dra. Tatiana Matos adverte: “Além de não sair secreção, a espinha vai se tornar mais inchada e inflamada, além de haver formação de cicatrizes.” Portanto, evite manipular a lesão!
Se a espinha não melhorar ou se tornar mais dolorosa, consultar um dermatologista é a melhor opção para obter um tratamento adequado e prevenir complicações.
A espinha interna só aparece na pele oleosa?
Embora as espinhas internas sejam mais comuns em peles oleosas, devido à maior produção de sebo que facilita o entupimento das glândulas sebáceas, elas podem ocorrer em todos os tipos de pele. Isso inclui pele mista, normal e até mesmo seca, embora seja menos frequente nesses casos.
Portanto, é importante que todos os tipos de pele adotem cuidados adequados para prevenir essas lesões.
Como tratar a espinha interna? Dermatologista te ajuda
O tratamento da espinha interna exige cuidado e consistência. Aqui estão algumas abordagens eficazes:
- Evite espremer a lesão: Isso pode piorar a inflamação e causar cicatrizes. A Dra. Tatiana Matos ressalta que manipular a espinha pode torná-la mais inchada e inflamada.
- Use produtos tópicos: Aplicar produtos contendo ácido salicílico, peróxido de benzoíla ou retinoides pode ajudar a reduzir a inflamação e acelerar a cicatrização. Produtos formulados com ácidos específicos também podem auxiliar na renovação da pele e desobstrução dos poros.
- Compressas quentes: Aplicar compressas mornas pode ajudar a abrir os poros e facilitar a drenagem natural da espinha.
- Consulte um dermatologista: Para casos mais graves, um profissional pode recomendar tratamentos específicos, como injeções de corticosteróides para reduzir rapidamente a inflamação.
Para complementar o tratamento, considere o Effaclar Sérum Ultra Concentrado da La Roche-Posay. Ele oferece ação calmante e controle de oleosidade, ajudando a minimizar desconfortos e prevenir novas lesões.
Como evitar espinha interna?
Evitar espinhas internas pode envolver algumas práticas de cuidados com a pele e hábitos saudáveis. Aqui estão algumas dicas:
- Limpeza Regular: Lave o rosto duas vezes ao dia com um sabonete facial suave para remover o excesso de óleo, sujeira e células mortas da pele.
- Hidratação: Use um hidratante não comedogênico para manter a pele hidratada sem obstruir os poros.
- Não espremer: Evite espremer espinhas, pois isso pode empurrar as bactérias mais profundamente na pele, aumentando o risco de espinhas internas.
- Alimentação saudável: Consuma uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras. Evite alimentos processados e ricos em açúcar.
- Evite tocar no rosto: As mãos podem transferir bactérias para o rosto, o que pode levar ao desenvolvimento de espinhas.
- Use produtos não comedogênicos: Certifique-se de que os produtos que você usa na pele, como maquiagem e cremes, são não comedogênicos, ou seja, não obstruem os poros.
- Proteção solar: Use protetor solar diariamente para proteger a pele dos danos causados pelo sol, que podem aumentar a produção de óleo.
- Troque a fronha frequentemente: Uma fronha limpa ajuda a evitar o acúmulo de bactérias que podem contribuir para o desenvolvimento de espinhas.
Se mesmo com esses cuidados você continuar a ter problemas com espinhas internas, pode ser útil procurar a orientação de um dermatologista, que poderá recomendar tratamentos específicos para o seu tipo de pele.
Gelo seca espinha interna?
O gelo ou uma compressa fria pode colaborar no alívio da inflamação e do inchaço associado à espinha interna. Embora ofereça um alívio temporário, não é eficaz para "secar" a lesão completamente.
É importante aplicar o gelo com cuidado, usando um pano ou papel toalha para proteger a pele de danos. Enquanto o gelo pode ser parte de uma estratégia de cuidados temporários, ele não substitui tratamentos específicos para acne.
Para resultados mais duradouros, é essencial combinar essa prática com outros métodos de tratamento adequados.
Como criar uma rotina de skincare para tratar espinha interna?
Uma rotina de skincare eficaz para tratar espinha interna deve começar com a limpeza regular do rosto, utilizando produtos suaves e específicos para peles propensas à acne. A aplicação de produtos tópicos, como ácido salicílico ou retinóides, pode ajudar a controlar a acne.
Hidratar a pele é crucial para evitar o ressecamento causado por alguns tratamentos. Se você tem a pele oleosa e com acne, precisa apostar em um hidratante que ajuda a minimizar essas lesões, como o Sérum Antimanchas de Acne Normaderm Skin Corrector da Vichy. O produto, além de controlar o aparecimento de espinhas, clareia manchas na pele, controla a oleosidade e ainda desobstrui os poros, pois contém ácido salicílico.
Além disso, o uso de protetor solar diariamente ajuda a prevenir danos causados pelos raios UV. O protetor solar da Vichy, Idéal Soleil Clarify, é uma ótima escolha se você adora uma pele protegida, com cor e efeito matte, isso por que ele realiza quatro funções em um só produto, oferecendo uma proteção elevada contra os raios UVA e UVB, incluindo a luz visível, uniformização do tom da pele com uma cobertura de maquiagem dermatológica e diminuição de manchas solares.
5 cuidados para prevenir as espinhas internas
Prevenir espinhas internas é essencial para manter a saúde da pele e evitar desconfortos. A Dra. Tatiana Matos destaca que a produção excessiva de óleo e a obstrução dos poros são fatores chave no desenvolvimento dessas lesões. Com algumas práticas diárias, é possível minimizar esses riscos.
- Lave o rosto diariamente: Use sabonetes faciais adequados para o seu tipo de pele, com ativos que ajudam a controlar o excesso de oleosidade.
- Use produtos seborreguladores: Inclua um tônico adstringente na sua rotina para ajudar a contrair os poros e regular a produção de óleo.
- Aposte em cuidados antiacne: Se sua pele for muito oleosa, utilize produtos específicos para evitar que comedões comuns se transformem em espinhas internas.
- Hidrate diariamente: Manter a pele hidratada ajuda a equilibrar a produção de oleosidade.
- Aplique protetor solar todos os dias: Escolha fórmulas que controlem a produção de sebo e ofereçam efeito matte ou toque seco. Consulte um dermatologista para recomendações personalizadas.
Use um sabonete facial para pele oleosa
Escolher o sabonete certo é fundamental para quem tem pele oleosa. Procure produtos que contenham ingredientes capazes de controlar a produção de sebo, como ácido salicílico ou zinco, e que ajudem a manter os poros limpos sem ressecar a pele.
Uma excelente opção é o Acne Control da CeraVe. Este sabonete é ideal para peles acneicas, pois controla a acne enquanto mantém a barreira natural da pele com suas 3 ceramidas essenciais. Além disso, ele limpa suavemente, ajudando a prevenir novas lesões sem comprometer a hidratação.
Use produtos antioleosidade
Para controlar a oleosidade da pele, é importante escolher produtos que ajudem a equilibrar a produção de sebo sem causar ressecamento.
Procure por tônicos adstringentes e séruns leves que contenham ingredientes como niacinamida, ácido salicílico ou argila. Esses componentes ajudam a contrair os poros, reduzir o brilho excessivo e manter a pele com uma aparência fresca e saudável ao longo do dia.
Além disso, optar por fórmulas não comedogênicas garante que os poros permaneçam desobstruídos, prevenindo o surgimento de novas espinhas.
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Aposte em cuidado antiacne
Para tratar e prevenir a acne, é essencial incorporar produtos específicos na sua rotina de cuidados. Busque fórmulas que contenham ingredientes ativos como peróxido de benzoíla, ácido salicílico ou retinoides, que ajudam a combater bactérias, reduzir inflamações e promover a renovação celular.
Esses cuidados não só tratam as espinhas existentes, mas também previnem o surgimento de novas lesões, mantendo a pele mais clara e saudável.
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Use protetor solar todos os dias
Proteger a pele dos raios solares é crucial, especialmente para quem tem tendência à acne. Escolha protetores solares com efeito matte ou toque seco, que ajudam a controlar a oleosidade sem obstruir os poros.
Além de prevenir manchas e envelhecimento precoce, o uso diário de protetor solar protege a pele de danos que podem agravar a acne, garantindo uma aparência uniforme e saudável.
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O Protetor Solar Facial Anthelios Ultra Cover FPS60 é o 1º protetor solar com performance de maquiagem que oferece muito alta proteção e 12h de cobertura de base em uma única camada.
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O Protetor Solar Facial Anthelios XL PROTECT COR CLARA FPS 60 oferece muito alta proteção UVA/UVB com uma textura gel creme que garante resultado seco na pele.
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LA ROCHE POSAY ANTHELIOS AIRLICIUM FLUIDO 40ML
Pela primeira vez em um protetor solar, mais do que controle, redução comprovada da oleosidade.
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*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Publicada em: 24 de Outubro de 2018
Modificada em: 13 de Novembro de 2024
palavra do dermatologista
DRA. TATIANA NOGUEIRA MATOS
CRM: BA16601
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DRA. TATIANA NOGUEIRA MATOS
CRM: BA16601
Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia/SBD, formada pela Universidade Federal da Bahia , realizou residência em clínica médica no Hospital Santo Antônio/ Ba e dermatologia na Universidade de Santo Amaro/ São Paulo. Atua na área de Dermatologia clínica, estética, cirúrgica e laser. Participa de todos os principais congressos nacionais e internacionais para estar sempre atualizada nos melhores tratamentos para seus pacientes.
palavra do dermatologista
DRA. VANESSA METZ
CRM: 52794953
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