Só quem tem rosácea sabe como é sentir na pele os sintomas da doença - desde a vermelhidão repentina à sensibilidade, passando por outros incômodos presentes, especialmente, no rosto.
Muitas pessoas com esse problema, possuem uma série de dúvidas sobre o assunto Para esclarecer essas e outras questões, o Dermaclub conversou com a dermatologista Betina Stefanello que contou as causas, sintomas e tratamentos para essa complicação. Confira!
Índice
- Rosácea: o que é, quais são os sintomas, como tratar?
- O que é rosácea?
- O que causa a rosácea?
- Quais são os sintomas da rosácea no rosto?
- Quais são os tipos de rosácea?
- Rosácea eritemato telangectasia
- Rosácea pápula pustular
- Rosácea fimatosa
- Rosácea ocular
- Como diferenciar rosácea de outras condições de pele?
- Como tratar a rosácea?
- Quanto tempo dura a rosácea?
- Como criar uma rotina de skincare para pele com rosácea?
- Como tratar o rosácea e evitar as manchas vermelhas?
- Situações que podem causar as manchas vermelhas
- Expor-se ao sol sem proteção
- Fazer exercícios físicos
- Ingerir refeições muito quentes
- Comer alimentos apimentados
- Consumir bebidas alcoólicas
- Rosácea e proteção solar: cuidados essenciais
- Impacto emocional da rosácea: como lidar?
- A rosácea tem cura?
- Rosácea pode desaparecer sozinha?
- Estresse pode causar rosácea?
O que é rosácea?
A rosácea é uma condição crônica da pele caracterizada por vermelhidão persistente, vasos sanguíneos visíveis, inflamação e, em alguns casos, a presença de espinhas e pústulas. Essa condição afeta principalmente a região central do rosto, como bochechas, nariz, queixo e testa. A rosácea é mais comum em pessoas com pele clara e pode se manifestar em diferentes graus de intensidade.
A médica explica: “A rosácea é uma doença vascular inflamatória crônica, com períodos de remissões e outros de exacerbações, em que a pele que é reativa torna-se vermelha, com bolinhas vermelhas, vasinhos dilatados e algumas lesões parecidas com espinhas”.
Embora ela apareça em pessoas de pele bem clara, pode também surgir em pessoas com outra tonalidade ou tipo de pele. A doença é mais comum em mulheres a partir dos 25 anos, mas também pode se desenvolver em homens, e neles, o quadro tende a ser mais grave.
O que causa a rosácea?
Embora a causa exata da rosácea ainda não seja completamente compreendida, pesquisas sugerem que uma combinação de fatores genéticos, imunológicos e ambientais possa estar envolvida no desenvolvimento e agravamento da condição. Vamos explorar cada um desses fatores em mais detalhes:
- Genética: Estudos têm demonstrado que a rosácea tende a ser mais comum em pessoas com histórico familiar da condição. Isso sugere que pode haver uma predisposição genética para o desenvolvimento da rosácea. Pesquisadores identificaram variações em certos genes que podem estar associadas a um maior risco de rosácea, particularmente aqueles relacionados à função imunológica e à resposta inflamatória da pele.
- Disfunção do sistema imunológico: O sistema imunológico desempenha um papel crucial na patogênese da rosácea. Acredita-se que uma resposta imune anormal possa levar à inflamação crônica na pele. Pessoas com rosácea apresentam níveis elevados de peptídeos antimicrobianos, como as catelicidinas, que podem contribuir para a inflamação e a vermelhidão características da condição. Além disso, a produção excessiva de espécies reativas de oxigênio (ROS) pelos neutrófilos, um tipo de célula imune, também pode contribuir para o dano tecidual e a inflamação na rosácea.
- Desequilíbrio da microbiota da pele: A pele abriga uma diversidade de microrganismos, conhecida como microbiota cutânea, que desempenha um papel importante na manutenção da saúde da pele. Alterações na composição e na função dessa microbiota podem estar envolvidas no desenvolvimento da rosácea. Estudos sugerem que pessoas com rosácea apresentam uma maior prevalência de certas bactérias, como o Demodex folliculorum, um ácaro que vive nos folículos pilosos. A presença excessiva desse ácaro pode desencadear uma resposta inflamatória na pele.
- Fatores ambientais: Diversos fatores ambientais podem agravar os sintomas da rosácea. A exposição à luz solar, especialmente à radiação ultravioleta (UV), pode exacerbar a inflamação e a vermelhidão na pele. Temperaturas extremas, tanto o calor quanto o frio, também podem ser fatores desencadeantes. O vento e a baixa umidade podem ressecar e irritar a pele, agravando a condição. Poluentes atmosféricos e produtos químicos irritantes também podem contribuir para a inflamação na pele sensível de pessoas com rosácea.
- Estilo de vida Certos aspectos do estilo de vida podem influenciar a gravidade da rosácea. O consumo excessivo de álcool, especialmente bebidas alcoólicas que causam vasodilatação, como o vinho tinto, pode intensificar a vermelhidão facial. Alimentos picantes e bebidas quentes também podem desencadear episódios de rubor e irritação na pele. O estresse emocional é outro fator que pode agravar os sintomas, pois estimula a produção de cortisol, um hormônio que pode aumentar a inflamação na pele.
Embora esses fatores possam contribuir para o desenvolvimento e agravamento da rosácea, é importante ressaltar que a condição pode se manifestar de maneira diferente em cada indivíduo. Identificar e evitar os fatores desencadeantes específicos pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas com rosácea.
No Dermaclub, entendemos as necessidades únicas da pele com rosácea e oferecemos uma seleção cuidadosa de produtos que podem ajudar a controlar a inflamação, reduzir a vermelhidão e fortalecer a barreira cutânea.
Quais são os sintomas da rosácea no rosto?
A rosácea é uma doença inflamatória crônica da pele, que afeta principalmente a região central do rosto, mas que também pode se expandir para as bochechas, o nariz, a testa e o queixo. Além da pele, a rosácea pode acometer os olhos. Os sintomas da rosácea podem variar de acordo com o tipo e o grau da doença, mas os mais comuns são:
- Vermelhidão persistente ou transitória no rosto: A vermelhidão facial é um dos sintomas mais comuns da rosácea e pode ser persistente ou transitória. Essa vermelhidão ocorre devido à dilatação dos vasos sanguíneos na pele, um processo conhecido como vasodilatação. Fatores como exposição ao sol, estresse emocional, consumo de álcool e alimentos picantes podem desencadear essa resposta vascular, levando ao rubor facial. Com o tempo, a vermelhidão pode se tornar mais persistente devido à inflamação crônica e ao dano aos vasos sanguíneos.
- Presença de pequenos vasos sanguíneos visíveis na pele (telangiectasias): As telangiectasias são pequenos vasos sanguíneos dilatados e visíveis na superfície da pele. Elas ocorrem devido ao enfraquecimento das paredes dos vasos sanguíneos, tornando-os mais propensos à dilatação e à visibilidade. A inflamação crônica na rosácea pode danificar a estrutura dos vasos sanguíneos, levando ao aparecimento dessas linhas finas e avermelhadas no rosto. As telangiectasias são mais comuns em áreas como bochechas, nariz e queixo.
- Pequenas lesões semelhantes à acne, com ou sem pus, na face (pápulas e pústulas): A rosácea pode causar o aparecimento de pequenas lesões inflamatórias na pele, semelhantes à acne. Essas lesões são chamadas de pápulas quando são elevadas e avermelhadas, e de pústulas quando contêm pus. Essas lesões ocorrem devido à inflamação dos folículos pilosos e das glândulas sebáceas. A presença excessiva do ácaro Demodex folliculorum nos folículos pilosos também pode contribuir para a formação dessas lesões, pois o ácaro pode desencadear uma resposta inflamatória na pele.
- Aumento do tamanho e da espessura do nariz (rinofima): A rinofima é uma complicação rara, mas grave, da rosácea, que afeta principalmente homens. Nessa condição, ocorre um crescimento excessivo das glândulas sebáceas e do tecido conjuntivo no nariz, levando ao aumento do tamanho e da espessura da pele. A rinofima é resultado de um processo inflamatório crônico e pode causar desfiguração significativa do nariz. O tratamento pode envolver procedimentos cirúrgicos para remodelar o nariz e restaurar sua aparência.
- Sensação de calor, ardor, coceira ou pinicação na pele: Pessoas com rosácea frequentemente relatam sensações desconfortáveis na pele, como calor, ardor, coceira ou pinicação. Essas sensações ocorrem devido à inflamação e à hipersensibilidade da pele. A disfunção da barreira cutânea na rosácea pode tornar a pele mais vulnerável a irritantes e a fatores ambientais, contribuindo para esses sintomas. Essas sensações podem ser desencadeadas por fatores como exposição ao sol, produtos de skincare agressivos e mudanças bruscas de temperatura.
- Pele mais seca, sensível ou irritada: A rosácea pode comprometer a função de barreira da pele, tornando-a mais seca, sensível e propensa a irritações. A inflamação crônica pode prejudicar a capacidade da pele de reter umidade e se proteger contra agressores externos. Como resultado, a pele pode ficar mais descamativa, áspera e sensível a produtos de skincare e fatores ambientais. O uso de produtos suaves, hidratantes e sem fragrância pode ajudar a acalmar e proteger a pele sensível.
- Inflamação, vermelhidão, coceira ou ardor nos olhos (rosácea ocular): A rosácea pode afetar não apenas a pele, mas também os olhos, uma condição conhecida como rosácea ocular. A rosácea ocular pode causar vermelhidão, coceira, ardor e sensação de corpo estranho nos olhos. Esses sintomas ocorrem devido à inflamação das pálpebras, da conjuntiva (membrana que reveste o globo ocular) e de outras estruturas oculares. A rosácea ocular pode levar a complicações como blefarite (inflamação das pálpebras), conjuntivite e, em casos graves, ceratite (inflamação da córnea). O tratamento da rosácea ocular pode envolver o uso de colírios lubrificantes, compressas mornas e, em alguns casos, antibióticos ou corticosteroides tópicos prescritos por um oftalmologista.
Quais são os tipos de rosácea
A rosácea é uma condição dermatológica crônica que se manifesta de várias maneiras, dependendo do indivíduo afetado. Esta doença inflamatória da pele pode ser dividida em quatro subtipos clássicos, cada um com suas próprias características distintas e sintomas associados. Compreender os diferentes tipos de rosácea é fundamental para o diagnóstico preciso e o tratamento eficaz desta condição. Neste artigo, vamos explorar detalhadamente estes quatro subtipos: Eritemato-telangectasica, Papulopustuloso, Fimatoso ou Rinofima e Ocular. Cada um desses subtipos apresenta desafios únicos e requer uma abordagem de tratamento específica.
Rosácea eritemato telangectasia
A rosácea eritemato-telangiectásica é o subtipo mais comum da doença e é caracterizada por vermelhidão persistente no centro do rosto, especialmente nas bochechas, nariz, queixo e testa. Essa vermelhidão pode ser acompanhada por uma sensação de calor, ardência ou formigamento na pele. Pequenos vasos sanguíneos dilatados (telangiectasias) também podem ser visíveis na superfície da pele. Os fatores desencadeantes, como exposição ao sol, estresse emocional, alimentos picantes e bebidas quentes, podem agravar os sintomas da rosácea ETR.
Rosácea papulopustulosa
A rosácea papulopustulosa é caracterizada pela presença de pápulas (lesões avermelhadas e elevadas) e pústulas (lesões contendo pus) no centro do rosto, semelhantes às lesões de acne. No entanto, ao contrário da acne, a rosácea PPR não apresenta comedões (cravos e espinhas). Essas lesões inflamatórias podem ser acompanhadas por vermelhidão, sensibilidade e uma sensação de queimação na pele. A rosácea PPR pode ser confundida com acne, mas requer um tratamento diferente, geralmente com medicamentos tópicos ou orais prescritos por um dermatologista.
Rosácea fimatosa
A rosácea fimatosa é um subtipo menos comum, mas pode causar alterações significativas na aparência da pele. Essa forma de rosácea é caracterizada pelo espessamento e aumento da pele, especialmente no nariz, uma condição conhecida como rinofima. O crescimento excessivo de tecido conjuntivo e glândulas sebáceas leva a uma aparência irregular e nodular do nariz. Outros locais, como queixo, testa, orelhas e pálpebras, também podem ser afetados. A rosácea fimatosa é mais comum em homens e pode requerer tratamentos cirúrgicos para remodelar as áreas afetadas.
Rosácea ocular
A rosácea ocular afeta os olhos e as pálpebras, causando sintomas como vermelhidão, coceira, ardência e sensação de corpo estranho nos olhos. Outros sinais incluem olhos secos, sensibilidade à luz, visão embaçada e inflamação das pálpebras (blefarite). A rosácea ocular pode ocorrer independentemente ou em combinação com os outros subtipos de rosácea. É importante que a rosácea ocular seja acompanhada por um oftalmologista para evitar complicações e preservar a saúde ocular.
Como diferenciar rosácea de outras condições de pele?
Diferenciar a rosácea de outras condições de pele pode ser um desafio, pois muitas doenças apresentam sintomas semelhantes, como vermelhidão, inflamação e lesões na pele. No entanto, existem algumas características específicas que podem ajudar a distinguir a rosácea de outras condições. Vamos comparar a rosácea com algumas condições de pele comuns:
- Acne: A rosácea papulopustulosa pode ser facilmente confundida com acne, pois ambas as condições apresentam lesões inflamatórias na pele. No entanto, existem algumas diferenças importantes:
- A rosácea geralmente afeta a região central do rosto (bochechas, nariz, queixo e testa), enquanto a acne pode ocorrer em outras áreas, como a testa, o pescoço e as costas.
- A rosácea não apresenta comedões (cravos e espinhas), que são comuns na acne.
- A rosácea é mais comum em adultos de meia-idade, enquanto a acne é mais frequente em adolescentes e jovens adultos.
- Dermatite seborreica: A dermatite seborreica pode causar vermelhidão e descamação na pele, semelhante à rosácea. No entanto, a dermatite seborreica:
- Afeta principalmente as áreas ricas em glândulas sebáceas, como as sobrancelhas, as pálpebras, as dobras nasolabiais e o couro cabeludo.
- Causa descamação oleosa e amarelada, diferente da pele seca e descamativa da rosácea.
- Não apresenta telangiectasias ou pápulas e pústulas, comuns na rosácea.
- Lúpus eritematoso: O lúpus eritematoso pode causar uma erupção cutânea avermelhada no rosto, conhecida como "asa de borboleta", semelhante à distribuição da vermelhidão na rosácea. No entanto, o lúpus:
- Pode causar uma erupção cutânea bem delimitada, em forma de asa de borboleta, que se estende pelas bochechas e pela ponte nasal, poupando as pregas nasolabiais.
- Pode estar associado a outros sintomas sistêmicos, como fadiga, dores nas articulações e sensibilidade à luz solar.
- Não apresenta telangiectasias, pápulas ou pústulas, características da rosácea.
- Dermatite de contato: A dermatite de contato pode causar vermelhidão, coceira e descamação na pele, semelhante à rosácea. No entanto, a dermatite de contato:
- É desencadeada pelo contato direto da pele com uma substância irritante ou alergênica.
- Geralmente afeta áreas específicas da pele que entraram em contato com o agente desencadeante.
- Pode causar coceira intensa, bolhas e descamação, diferente da rosácea.
Embora essas comparações possam ajudar a diferenciar a rosácea de outras condições de pele, é essencial procurar um dermatologista para um diagnóstico preciso. Um especialista em pele pode avaliar seus sintomas, histórico médico e realizar um exame físico para determinar se você tem rosácea ou outra condição que requer tratamento específico.
Como tratar a rosácea?
O tratamento da rosácea pode variar de acordo com o tipo e a gravidade dos sintomas. Os dermatologistas podem prescrever cremes ou géis tópicos contendo ingredientes como metronidazol, ácido azelaico ou ivermectina para reduzir a vermelhidão e a inflamação.
Além disso, a terapia a laser pode ser utilizada para tratar a vermelhidão, vasos sanguíneos dilatados (telangiectasias) e a rosácea ocular. Diferentes tipos de laser podem ser usados, dependendo das necessidades do paciente
Uma dica é buscar identificar e evitar os gatilhos que desencadeiam os sintomas da rosácea é importante. Isso pode incluir evitar alimentos picantes, bebidas alcoólicas, exposição excessiva ao sol e temperaturas extremas.
É fundamental consultar um dermatologista para obter um diagnóstico correto e um plano de tratamento individualizado para a rosácea. Cada caso é único, e o médico poderá orientar sobre as melhores opções de tratamento para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
Quanto tempo dura a rosácea?
A duração da rosácea pode variar de pessoa para pessoa. A condição é crônica, o que significa que não há uma cura definitiva, mas é possível controlar e gerenciar os sintomas ao longo do tempo. Em alguns casos, a rosácea pode apresentar períodos de remissão, nos quais os sintomas diminuem significativamente ou até mesmo desaparecem.
No entanto, é comum que a rosácea tenha períodos de recorrência, nos quais os sintomas podem piorar temporariamente. O tempo de duração dos surtos e a frequência deles podem variar. É importante buscar tratamento adequado com um dermatologista para controlar a rosácea e reduzir a ocorrência de surtos.
Com os cuidados corretos e o tratamento adequado, é possível minimizar os sintomas e manter a condição sob controle, ajudando a melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas pela rosácea.
Como criar uma rotina de skincare para pele com rosácea?
Ao criar uma rotina de skincare para pele com rosácea, é importante adotar cuidados suaves, que ajudam a controlar os sintomas e a manter a saúde da pele. Embora seja importante optar sempre por fórmulas mais suaves que sejam adaptadas e testadas em peles sensíveis, é importante levar em consideração o seu tipo de pele também, na hora de escolher o produto ideal.
No momento da limpeza, caso você tenha uma pele mais oleosa, o Effaclar Alta Tolerância é ótimo, pois ele é ideal para pele sensível ou sensibilizada. Esse produto remove suavemente as impurezas e o excesso de oleosidade, promovendo uma pele purificada e limpa. Sem parabenos ou corantes, é hipoalergênico.
Para peles mais secas, o Lipikar Surgras é uma opção incrível! Ele é rico em niacinamida e um concentrado de reposição de lipídios, sendo assim, acalma irritações e ajuda a proteger a pele contra os efeitos ressecantes da água. Indicado para rosto e corpo, pode ser usado até mesmo no couro cabeludo do bebê e da criança.
No momento de tratar e hidratar a pele, opções como o Sérum Phyto Corrective que aumenta a hidratação da pele em 95% instantaneamente e mantém a pele hidratada ao longo do dia é uma boa pedida! Ele acalma e hidrata a pele sensível, reduzindo a vermelhidão. É ideal para reduzir a aparência de vermelhidão após tratamentos estéticos em consultório dermatológicos também. Não comedogênico, é perfeito para peles mais sensíveis.
Já o Cicaplast Baume B5+, conta com uma nova fórmula que contém TRIBIOMA (complexo prebiótico único) associado a 5% de Vitamina B5 e Madecassoside, ele acalma instantaneamente, acelera a reparação da barreira cutânea e reduz a aparência de cicatrizes. Enriquecido com Zinco e Manganês, hidrata, acalma e protege a pele, reparando a função de barreira cutânea. Proporciona conforto e suavidade, sem deixar resíduos esbranquiçados. Não contém parabenos e é livre de perfume, sendo ideal para peles sensíveis.
Não se esqueça da proteção solar! Além da limpeza, hidratação e tratamento, a proteção solar é um passo fundamental na rotina de cuidados com a pele para quem tem rosácea. A exposição aos raios UV pode agravar a vermelhidão, a inflamação e os sintomas da rosácea, por isso é essencial usar um protetor solar de amplo espectro com um FPS de pelo menos 30 diariamente, mesmo em dias nublados. Indicaremos alguns produtos nos próximos tópicos que podem ser benéficos para a condição.
Esses produtos de alta qualidade, disponíveis no Dermaclub, são essenciais para uma rotina de cuidados com a pele adequada para rosácea, ajudando a limpar, hidratar, acalmar e proteger a pele sensível.
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Como evitar a rosácea e as manchas vermelhas?
Embora a rosácea seja uma condição crônica sem cura conhecida, existem várias medidas que você pode tomar para evitar ou minimizar as manchas vermelhas e os surtos da doença. Aqui estão algumas estratégias eficazes para prevenir a rosácea e controlar seus sintomas:
- Evitar comidas muito exóticas, picantes e quentes;
- Proteger a pele de temperaturas extremas - seja muito quente ou muito frio;
- Parar de fumar, caso pratique o tabagismo;
- Evitar o uso de produtos que possua fragrâncias, álcool, parabenos e qualquer substância que irrite a região;
- Usar protetor solar com amplo espectro e FPS 30, no mínimo para proteger a pele da radiação solar;
- Apostar em dermocosméticos calmantes, como a água termal. A água termal possui propriedades anti-inflamatórias e calmantes, ajudando a acalmar a pele sensível. A Solução Micelar La Roche-Posay é uma ótima opção, pois é formulada para respeitar o equilíbrio fisiológico da pele, mantendo-a hidratada e confortável após a limpeza.
- Usar um produto anti-rubor para controlar as manchas vermelhas
- Apostar em maquiagem dermocosmética hipoalergênica corretiva, para mascarar o rubor causado pela rosácea sem agredir a pele. O Anthelios Ultra Cover da La Roche-Posay, é um excelente exemplo, ele é protetor solar com cor que oferece alta cobertura de maquiagem, semelhante a uma base. Ele proporciona 12 horas de cobertura em uma única camada e ainda protege a pele! Além disso, é livre de óleo (oil-free), hipoalergênico e oferece proteção contra a luz visível, que pode agravar a vermelhidão da rosácea.
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Situações que podem causar as manchas vermelhas
As manchas vermelhas na pele, características da rosácea, podem ser desencadeadas por diversas situações e fatores externos. Esses fatores, conhecidos como "gatilhos", variam de pessoa para pessoa e podem agravar os sintomas da condição.
Identificar e evitar esses gatilhos é uma parte importante do gerenciamento da rosácea e pode ajudar a prevenir ou reduzir a frequência e a intensidade das manchas vermelhas. Vamos explorar algumas das situações mais comuns que podem causar ou agravar as manchas vermelhas na rosácea:
Expor-se ao sol sem proteção
Quem tem rosácea sabe muito bem que não pode ficar por muito tempo em ambientes quentes e de alta exposição solar. Situações como essas deixam a região facial do paciente vermelha e ardente devido ao aumento da temperatura corporal. O que acontece nesse processo é uma vasodilatação como tentativa de autodefesa para amenizar o calor nessa região. Em contrapartida, o efeito dessa intervenção é um rosto avermelhado e ardido.
Fazer exercícios físicos
Muitas atividades físicas mexem bastante com o nosso corpo: a maioria faz com que a respiração e o batimento cardíaco acelerem, fazendo o sangue circular mais rápido para levar oxigênio às células. Esse processo dilata os vasos sanguíneos, resultando na vermelhidão e desconforto na pele da face. Quem tem rosácea desenvolve esses sintomas de uma forma ainda mais intensa, com bochechas bem vermelhas e sensação forte de ardência.
Ingerir refeições muito quentes
Beber uma xícara de café de manhã ou tomar uma sopa bem quentinha no jantar pode não ser uma boa ideia para quem tem rosácea. Comidas e bebidas quentes deixam a pele do paciente vermelha, com uma aparência irritada. Por isso, não tenha pressa na hora de saborear sua refeição. Espere um pouco até atingir a temperatura amena para comer.
Comer alimentos apimentados
Embora a pimenta proporcione uma série de benefícios ao organismo, ela pode ser uma vilã para quem tem rosácea. Quando pessoas com essa característica de pele ingerem alimentos apimentados e muito temperados, apresentam várias reações, desde vermelhidão e ardência até sudorese intensa no rosto.
Consumir bebidas alcoólicas
O álcool causa uma série de danos à pele, dentre eles a dilatação dos vasos sanguíneos - que causa vermelhidão e sensação de ardor. Isso acontece em todas as pessoas, porém, é mais evidente em quem tem rosácea.
Rosácea e proteção solar: cuidados essenciais
A proteção solar é um dos pilares fundamentais no manejo da rosácea. Como a exposição aos raios UV é um dos principais fatores desencadeantes das manchas vermelhas e da inflamação na pele com rosácea, adotar medidas de proteção solar adequadas é essencial para controlar os sintomas e prevenir o agravamento da condição.
O protetor solar deve ser aplicado diariamente, mesmo em dias nublados, pois os raios UV podem penetrar através das nuvens. Reaplicar o protetor solar a cada 2 horas ou após transpiração excessiva, ou natação é importante para manter a pele protegida ao longo do dia.
Para diferentes tipos de pele, temos as seguintes recomendações de protetores solares:
- Hydra-Matte (Vichy): Indicado para todos os tipos de pele, o Hydra-Matte da Vichy oferece um efeito matte por 12 horas, graças às suas partículas matificadoras. Ele hidrata a pele sem pesar, com a água vulcânica de Vichy, e protege dos raios UVA e UVB com um sistema filtrante de amplo espectro. Sua fórmula contém água vulcânica da Vichy e vitamina E, proporcionando hidratação e proteção antioxidante.
- Anthelios KA+ MED FPS 99 (La Roche-Posay): O Anthelios KA+ MED FPS 99, da La Roche-Posay, é ideal para peles mistas e sensíveis com alto risco de danos solares. Com FPS 99, ele oferece alta proteção contra os raios UV, além de reparar e proteger o DNA celular dos danos causados pela exposição solar. Sua fórmula contém niacinamida e pantenol, ingredientes que ajudam a acalmar e fortalecer a barreira cutânea.
- UV-Clear (Vichy) O protetor solar facial Capital Soleil UV-Clear FPS 60, da Vichy, é perfeito para peles oleosas. Com a tecnologia anti-UV patenteada Netlock DRY™, ele oferece proteção avançada contra os raios UVA, UVA longo e UVB. Sua textura aqua-fluida de absorção rápida e acabamento invisível não deixa resíduos brancos na pele. Além disso, o UV-Clear controla a oleosidade por até 12 horas e reduz a produção de oleosidade em apenas 8 semanas de uso. Enriquecido com niacinamida, ácido salicílico, sarcosina e frações probióticas, ele também auxilia no combate diário às imperfeições causadas pela acne.
Esses protetores solares de alta qualidade, disponíveis no Dermaclub, são essenciais para quem tem rosácea e deseja proteger a pele dos danos causados pelos raios UV, ao mesmo tempo, em que controla a oleosidade, hidrata e acalma a pele sensível.
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Impacto emocional da rosácea: como lidar?
O impacto emocional da rosácea pode ser significativo, afetando a autoestima, as relações sociais e a qualidade de vida. Para lidar com esses desafios, considere as seguintes estratégias:
- Busque apoio de familiares, amigos, grupos de apoio ou profissionais de saúde mental.
- Pratique a autocompaixão e evite se criticar ou se comparar com outras pessoas.
- Desenvolva uma rotina consistente de cuidados com a pele, usando produtos adequados para rosácea, como os disponíveis no Dermaclub.
- Pratique técnicas de relaxamento, como meditação, respiração profunda ou ioga, para reduzir o estresse.
- Concentre-se em seus pontos fortes, talentos e qualidades únicas, dedicando-se a atividades que aumentam sua autoconfiança.
- Eduque as pessoas próximas a você sobre a rosácea para promover uma maior compreensão e apoio.
Lembre-se de que cuidar do seu bem-estar emocional é um processo contínuo. No Dermaclub, você encontrará uma comunidade acolhedora, recursos e suporte para ajudá-lo a cuidar da sua pele e do seu bem-estar emocional.
A rosácea tem cura?
Atualmente, não existe uma cura definitiva para a rosácea. No entanto, com o tratamento adequado, os sintomas podem ser controlados e a qualidade de vida das pessoas com rosácea pode ser significativamente melhorada. O tratamento geralmente envolve uma combinação de medicamentos tópicos ou orais, cuidados diários com a pele, proteção solar e identificação e evitação dos fatores desencadeantes.
Rosácea pode desaparecer sozinha?
Não, a rosácea não desaparece sozinha. A rosácea é uma condição crônica de pele que requer tratamento contínuo e gerenciamento a longo prazo. Embora os sintomas possam melhorar ou piorar com o tempo, a condição subjacente persiste. Sem o tratamento adequado, a rosácea pode progredir e levar a complicações, como o agravamento da vermelhidão, o aumento da visibilidade dos vasos sanguíneos e, em casos mais graves, o desenvolvimento de uma aparência espessada e irregular da pele, especialmente no nariz (rinofima).
Por isso, é fundamental procurar orientação médica e seguir um plano de tratamento personalizado, que pode incluir medicamentos tópicos ou orais, cuidados diários com a pele e a identificação e evitação dos fatores desencadeantes.
Estresse pode causar rosácea?
Sim, o estresse pode ser um fator desencadeante significativo para a rosácea. Embora o estresse não cause diretamente a condição, ele pode agravar os sintomas e levar a surtos de vermelhidão e inflamação na pele. Quando estamos estressados, nosso corpo libera substâncias inflamatórias, como cortisol e histamina, que podem dilatar os vasos sanguíneos e aumentar a inflamação na pele.
Além disso, o estresse pode levar a alterações no sistema imunológico, tornando a pele mais suscetível à irritação e à inflamação. Gerenciar o estresse através de técnicas de relaxamento, como meditação, respiração profunda e exercícios regulares, pode ajudar a reduzir a frequência e a intensidade dos surtos de rosácea.
*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Publicado em: 06 de Setembro de 2018
Modificado em: 19 de Agosto de 2024