A queda de cabelo é uma experiência comum, mas entender seus sinais, causas e tratamentos é essencial para preservar a saúde dos nossos cabelos. Neste guia, o Dermaclub irá te auxiliar a observar os sinais que seu cabelo pode estar enviando, aprenda quando é o momento certo para se preocupar, saiba o que é bom para queda de cabelo, explore as diversas causas que podem desencadear essa perda e saiba mais sobre a escolha ideal do shampoo para queda de cabelo.
Quais são os sinais da queda de cabelo?
A queda capilar é um problema que pode afetar pessoas de todas as idades e sexos. É um sintoma que pode indicar uma série de causas, desde problemas de saúde até hábitos de vida inadequados. Os sinais da queda de cabelo podem variar, e é essencial estar atento a essas manifestações para agir precocemente. Os primeiros indícios muitas vezes incluem uma quantidade incomum de fios soltos durante a escovação ou ao lavar o cabelo.
Observar a presença de cabelo no travesseiro ao acordar também pode ser um sinal de alerta. Além disso, é importante perceber se há uma mudança notável na densidade capilar, se os fios estão mais finos ou se há áreas específicas onde a queda é mais intensa.
Outro sinal comum é a presença de cabelos no chão do banheiro ou em ralos após a lavagem. Notar uma maior quantidade de cabelo em suas mãos ao passar os dedos pelos fios também pode indicar um problema. Caso você perceba um aumento significativo na queda de cabelo durante o penteado ou ao prender os fios, é recomendável ficar atento.
Quando me preocupar com a queda de cabelo?
Em geral, é considerado normal perder entre 50 e 100 fios de cabelo por dia, isso faz parte do ciclo natural de crescimento. A preocupação com a queda de cabelo deve surgir caso você note que há um aumento significativo na quantidade de fios perdidos diariamente. Outros sinais de alerta incluem a presença de áreas visíveis do couro cabeludo, fios mais finos e uma mudança perceptível na textura dos cabelos.
Além disso, a queda de cabelo que está relacionada a condições médicas devem ser monitoradas de perto. Se a queda persistir por um período prolongado ou estiver associada a sintomas adicionais, como coceira intensa, vermelhidão ou dor no couro cabeludo, é fundamental buscar a orientação de um profissional de saúde.
Quais são as causas da queda de cabelo?
A queda de cabelo é um fenômeno que pode ser causado por diversos fatores, sendo influenciado por inúmeros elementos que afetam o ciclo de crescimento capilar. Porém, é importante lembrar que para identificar a causa da queda de cabelo, a opção mais acertada é sempre consultar um médico ou dermatologista, que irá realizar uma avaliação do histórico médico e físico do paciente, e poderá solicitar exames complementares. Mas para te auxiliar e te manter informado, o Dermaclub irá explorar as principais causas desse problema:
1- Estresse
O estresse é um dos principais vilões quando se trata da queda de cabelo, impactando negativamente a saúde capilar de diversas maneiras. Isso acontece pois situações estressantes desencadeiam a produção de hormônios, especialmente o cortisol e o aumento desses hormônios podem interromper o ciclo de crescimento capilar, levando à queda prematura dos fios.
Além disso, o estresse crônico também está associado a processos inflamatórios no organismo, afetando diretamente os folículos capilares e prejudicando seu funcionamento normal. A reação ao estresse varia de pessoa para pessoa. Alguns podem experimentar uma queda repentina e significativa de cabelo, enquanto outros podem notar uma perda gradual ao longo do tempo.
2- Alterações hormonais
As alterações hormonais desempenham um papel significativo na queda de cabelo, influenciando diretamente os ciclos capilares e a saúde dos folículos. A menopausa é um exemplo, pois os níveis de hormônios femininos, nesse período, diminuem. Isso pode levar a uma queda de cabelo gradual, chamada de alopecia androgenética.
Alterações hormonais também podem podem encurtar a fase anágena, que é a fase de crescimento do cabelo, levando a uma redução na quantidade e na qualidade dos fios produzidos. Além disso, mudanças hormonais durante a puberdade também são um fator que pode desencadear a queda temporária de cabelo.
Um dos principais fatores hormonais relacionados à queda de cabelo é o desequilíbrio dos hormônios andrógenos, como a testosterona. Em condições específicas, a testosterona pode ser convertida em di-hidrotestosterona (DHT) pela ação de uma enzima chamada 5-alfa-redutase.
A DHT é um hormônio mais potente que a testosterona e tem um efeito mais significativo no couro cabeludo. Ela se liga aos receptores de andrógenos nos folículos capilares, que enviam sinais para as células do folículo capilar, fazendo com que elas diminuam de tamanho e produzam fios de cabelo mais finos e curtos.
3- Gravidez
A gravidez desencadeia uma série de mudanças no corpo feminino, e entre essas transformações, a queda de cabelo pós-parto é uma preocupação comum. Durante a gestação, o aumento de hormônios, especialmente o estrogênio, promovem um ambiente favorável para o crescimento capilar. Contudo, após o parto, ocorre uma queda abrupta desses hormônios, desencadeando o eflúvio telógeno pós-parto.
Durante a gravidez, a fase anágena (crescimento capilar) é prolongada, resultando em cabelos mais densos. No entanto, após o parto, muitos folículos entram na fase telógena (repouso), levando à queda temporária. Esse fenômeno atinge seu pico por volta dos três meses após o nascimento do bebê, sendo comum observar uma quantidade significativa de cabelo se soltando durante a escovação ou lavagem.
4- Covid-19
A infecção por COVID-19 trouxe consigo uma série de desafios à saúde, e a queda de cabelo emerge como uma possível manifestação pós-infecção. A relação entre a COVID-19 e a queda capilar é complexa e multifatorial. Durante a infecção, o corpo pode passar por um estado inflamatório significativo, desencadeando respostas imunológicas que afetam vários sistemas, incluindo o folículo capilar.
Os efeitos diretos do vírus, juntamente com a resposta imunológica do corpo, podem levar à interrupção do ciclo capilar normal, resultando em queda de cabelo excessiva. Além disso, a COVID-19 pode causar estresse físico e emocional, ambos contribuindo para a perda capilar. A condição de queda de cabelo após a COVID-19 é conhecida como eflúvio telógeno, caracterizada pela transição prematura dos folículos capilares para a fase de repouso. Isso resulta em uma perda de cabelo mais intensa do que o normal durante a escovação ou lavagem.
5- Uso de remédios controlados
O uso de medicamentos controlados pode desencadear efeitos colaterais, e a queda de cabelo é um deles. Diversos medicamentos, como especialmente aqueles destinados ao tratamento de condições crônicas, podem interferir no ciclo capilar normal, resultando em um fenômeno conhecido como eflúvio telógeno. Esses medicamentos também podem impactar diretamente o ciclo de crescimento do cabelo, levando os folículos capilares à fase de repouso de maneira prematura.
Antidepressivos, medicamentos para pressão arterial, anticoagulantes, entre outros, são exemplos de substâncias que podem contribuir para a queda capilar. A interferência desses medicamentos no equilíbrio hormonal e o aumento do cortisol podem desencadear a perda de cabelo. É importante ressaltar que nem todos os medicamentos controlados causarão queda de cabelo, e os efeitos podem variar de pessoa para pessoa.
6- Anemia
A anemia, caracterizada pela baixa quantidade de glóbulos vermelhos ou hemoglobina no sangue, é uma condição que pode desencadear a queda de cabelo. A relação entre anemia e perda capilar está ligada à função vital dos glóbulos vermelhos na entrega de oxigênio aos tecidos, incluindo os folículos capilares.
Quando há deficiência de ferro, um dos principais componentes da hemoglobina, ocorre uma diminuição no transporte adequado de oxigênio. Isso afeta diretamente as células capilares, comprometendo seu funcionamento normal e levando à queda dos fios. Além disso, a anemia também pode resultar em um enfraquecimento dos fios, tornando-os mais propensos a quebrar. Os sintomas de anemia, como fadiga, palidez e fraqueza, podem ser indicativos de sua possível relação com a queda de cabelo.
É fundamental que, ao perceber sinais de anemia e queda de cabelo, uma avaliação médica seja realizada para determinar a causa específica e iniciar o tratamento adequado, que pode incluir suplementação de ferro e ajustes na dieta.
7- Hipotireoidismo
O hipotireoidismo, uma condição caracterizada pela baixa produção de hormônios tireoidianos, pode desempenhar um papel significativo na queda de cabelo. A tireóide regula diversos processos metabólicos no corpo, incluindo o ciclo de crescimento capilar.
Quando os níveis de hormônios tireoidianos estão desequilibrados, isso pode afetar diretamente os folículos capilares. O hipotireoidismo pode prolongar a fase de repouso do cabelo, levando a uma redução na quantidade de cabelo em crescimento. Além de também impactar a qualidade do cabelo, tornando-o mais fino e frágil. A queda de cabelo relacionada ao hipotireoidismo geralmente ocorre de maneira difusa, afetando todo o couro cabeludo.
8- Deficiências nutricionais
Deficiências nutricionais podem desempenhar um papel crucial na queda de cabelo. A saúde capilar está diretamente ligada à nutrição adequada, e a falta de certos nutrientes essenciais pode afetar negativamente o ciclo de crescimento do cabelo.
A carência de vitaminas importantes, como a vitamina A, vitamina E, vitaminas do complexo B, ferro, zinco e proteínas, pode levar à queda de cabelo. Esses nutrientes desempenham funções vitais na manutenção da saúde dos folículos capilares, na produção de queratina (proteína essencial para a estrutura capilar) e na promoção do crescimento saudável do cabelo.
9- Genética
A predisposição genética desempenha um papel significativo na queda de cabelo, sendo um fator determinante em condições como a alopecia androgenética, mais comumente conhecida como calvície padrão masculino ou feminino. Se há histórico de queda de cabelo na família, especialmente entre pais e avós, existe uma probabilidade maior de herdar essa condição.
É importante destacar que a genética não é um destino inevitável, e nem todos os casos de queda de cabelo relacionados à herança genética são irreversíveis. Existem tratamentos e abordagens que podem ajudar a retardar ou reverter a perda de cabelo, e um dermatologista pode oferecer orientações personalizadas com base na avaliação do quadro clínico e nas opções disponíveis.
10- Micose
As micoses no couro cabeludo, são infecções fúngicas que podem desencadear a queda de cabelo. Essas infecções são frequentemente causadas por fungos do grupo dos dermatófitos, como Trichophyton e Microsporum. O fungo se instala nos folículos capilares, levando a uma inflamação no couro cabeludo e, consequentemente, à queda de cabelo. Além da perda capilar, outros sintomas podem incluir coceira, descamação e formação de crostas.
A transmissão da micose capilar pode ocorrer por contato direto com uma pessoa ou animal infectado, ou até mesmo por meio de objetos contaminados, como pentes, escovas e chapéus. A prevenção envolve a higiene adequada, evitando compartilhar objetos de uso pessoal e mantendo o couro cabeludo limpo.
Como tratar a queda de cabelo?
Vamos explorar agora o que é bom para queda de cabelo e como combatê-la de forma eficaz. Para isso, a Linha Antiqueda Dercos Energy+ da Vichy oferece uma abordagem completa e especializada. Esta linha, desenvolvida por dermatologistas, utiliza o poderoso Aminexil, uma molécula referência em queda capilar. Veja abaixo como construir uma rotina antiqueda perfeita para os seus fios e usar o protocolo Dercos de 4 passos:
- Dercos Energy+ Shampoo Estimulante: O Shampoo Estimulante não apenas combate a queda, mas também proporciona volume duradouro. Com Niacinamida, AHA e Vitamina E, este complexo hidrata, repara e fortalece o couro cabeludo às pontas, promovendo uma melhora significativa na saúde capilar.
- Dercos Energy+ Condicionador Fortalecedor: O Condicionador Fortalecedor atua nas zonas fragilizadas dos fios, formando um filme protetor que evita a perda de cabelo devido à quebra. Seu complexo fortalecedor de aminoácidos e ceramidas nutre profundamente, fortalecendo e selando as cutículas dos cabelos.
- Dercos Energy+ Sérum Capilar Antiqueda: O Sérum Capilar age em 5 níveis do processo de perda capilar. Com Aminexil, cafeína e niacinamida, é um tratamento intensivo que estimula o crescimento capilar, fortalecendo a fibra e revitalizando os fios.
- Dercos Super Ampola Capilar Antiquebra: Desenvolvida para tratar cabelos quebradiços, a Super Ampola Capilar fortalece e hidrata profundamente os fios. Seu complexo de creatina, pantenol e ceramida penetra no núcleo do fio, reduzindo a quebra em até 90%, enquanto reconstrói a estrutura capilar de dentro para fora.
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Como evitar a queda de cabelo?
Prevenir a queda de cabelo é uma abordagem crucial para manter a saúde capilar. Além de incorporar nos seus cuidados diários produtos específicos, como vitaminas para queda de cabelo e shampoo para queda de cabelo, incorporar hábitos saudáveis pode fazer toda a diferença.
- Nutrição adequada: Incluir vitamina para queda de cabelo é essencial na dieta, como a biotina (vitamina B7), pode fortalecer os folículos capilares.
- Shampoo para queda de cabelo: Escolher um shampoo para queda de cabelo, enriquecido com ingredientes como vitamina E e niacinamida, pode estimular o couro cabeludo e fortalecer os fios.
- Evitar Excesso de Calor: Reduzir o uso frequente de ferramentas de calor, como secadores e chapinhas, minimiza o estresse térmico nos cabelos.
- Gerenciar o Estresse: Praticar técnicas de gerenciamento de estresse, como meditação ou ioga, pode contribuir para a saúde geral do cabelo.
- Consulta com um Profissional: Identificar problemas precocemente através de consultas regulares com um dermatologista pode prevenir a queda de cabelo causada por condições clínicas.
Ao adotar essas práticas, você não só fortalece seu cabelo, mas também contribui para uma rotina de cuidados capilares mais abrangente. Lembre-se, prevenir é sempre mais eficaz do que remediar.
*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
