Melasma, câncer de pele e fotodermatose estão entre os principais problemas de pele que têm a exposição solar desprotegida como uma de suas causas. Mas, além de prevenir o surgimento das manchas na pele, usar protetor solar diariamente também evita uma série de outros danos.
Isso acontece porque os raios UVA e UVB penetram nas camadas da pele, causando alterações morfológicas nas células. O protetor solar age justamente reduzindo a chance de esses raios impactarem a derme. Quer saber mais sobre as queixas de pele causadas pelo excesso de exposição ao sol? Continue a leitura!
1. Queratose actínica
Essa é uma das queixas mais frequentes nas consultas dermatológicas. A queratose actínica é uma neoplasia benigna caracterizada por ser uma lesão com textura e coloração que destoam do restante da pele. Elas costumam ser múltiplas, pequenas e ter um aspecto áspero e rígido, com tom avermelhado ou esbranquiçado. A queratose actínica é mais comum em pacientes com anos de exposição solar desprotegida e deve ser tratada, pois tem potencial de evoluir para um câncer de pele. Portanto, o uso diário de protetor solar é a forma mais eficaz de evitar esse problema.
2. Acne solar
Muitas pessoas não sabem, mas existe uma relação direta entre a exposição solar e o surgimento de acne. Há até quem acredite no mito de que o sol seca as espinhas! Na verdade, o sol age como um fator inflamatório na maior atividade das glândulas sebáceas por conta do calor, resultando na acne solar. Além das novas espinhas, a exposição solar desprotegida também pode piorar a inflamação já existente e causar as tão temidas manchas de acne.
Como estamos falando de um aumento da oleosidade na pele, vale fazer um adendo para desmistificar outro ponto: o uso de protetor solar para pele oleosa e com acne. Foi-se o tempo em que o protetor solar deixava a pele mais oleosa! Basta escolher uma opção que tenha o toque seco, reduza a oleosidade e promova o controle do brilho. O uso do protetor solar facial é fundamental para todos os tipos de pele, e, para quem sofre com acne, a proteção ainda previne a piora da inflamação e o surgimento de novas manchas.
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3. Envelhecimento precoce da pele
A exposição prolongada e desprotegida ao sol acelera o processo de envelhecimento da pele em duas esferas. Os raios solares danificam as fibras de colágeno e elastina, que são as proteínas responsáveis pelo volume e firmeza da pele. O resultado é uma pele precocemente ressecada, com menos viço e mais flacidez, ou seja, mais rugas e linhas de expressão. Todos esses motivos tornam o uso diário do protetor solar facial uma poderosa medida antienvelhecimento.
4. Câncer de pele
O câncer de pele representa 33% dos diagnósticos de todos os tumores malignos do Brasil. A doença é caracterizada pelo crescimento anormal das células que compõem a pele. A exposição solar é considerada um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do tumor porque os raios UV danificam o DNA das células. Por isso, usar protetor solar todos os dias, até mesmo quando o tempo está nublado, é fundamental para diminuir a chance do desenvolvimento do câncer de pele.
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5. Fotossensibilidade
Você sabia que é possível desenvolver uma reação à luz do sol? Esse é mais um possível efeito da ação inflamatória que os raios solares têm sob a pele. Trata-se de uma hipersensibilidade cutânea, que se manifesta com coceira e a aparição de manchas vermelhas com ou sem bolhas após a exposição solar. A prevenção para esse problema é o uso de protetor solar e roupas com proteção UV.
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