PRODUTOS RELACIONADOS
Passar o dia inteiro no sol: esse é o objetivo de muita gente que vai à praia durante o verão. Voltar para casa com a marquinha de biquíni pode parecer fácil, mas, o que algumas pessoas não sabem é que isso pode ser muito pouco saudável. Muitas vezes, um dia de exposição constante pode resultar em uma queimadura solar e, consequentemente, em uma mancha ou até algo pior. O DermaClub entrevistou a dermatologista Lilia Guadanhim que explicou como evitar as marcas e a melhor maneira de tratar a lesão.
Queimadura solar pode se tornar uma mancha de melasma?
O melasma é uma doença multifatorial, que tem predisposição genética e um fator hormonal importante, mas o principal gatilho para a formação desta mancha, sem dúvidas, é a exposição solar! A médica ainda ressalta: “é importante reforçar que nem só a queimadura solar pode desencadear o melasma – o bronzeado, o mormaço e até o calor dos dias ensolarados podem funcionar como fatores agravantes ou desencadeantes para a mancha”.
Mancha na pele causada pelo sol: como esse problema acontece?
Como o próprio nome já diz, as manchas solares acontecem com a exposição da pele ao sol. Elas surgem com o aumento da produção de melanina, que ocorre numa tentativa de proteger o DNA celular da agressão causada pelos raios UV. Sendo
assim, a Drª Lilia manda um recado para as pessoas que adoram pegar aquela corzinha na praia: “Não existe bronzeado saudável. Brinco com os pacientes que as maneiras dermatologicamente corretas de bronzear a pele é usando
autobronzeadores e maquiagens com efeito bronze”.
A médica ainda alerta que a exposição solar deve ser evitada pois 90% dos casos de câncer de pele são relacionados à radiação ultravioleta e 85% do envelhecimento (manchas e rugas) é
causado pelo sol. Por isso, não deixe de aplicar o protetor solar todos os dias e, principalmente, em momentos de alta exposição.
Como tratar a mancha solar e o melasma?
O primeiro passo em todo tratamento de melasma é, sem dúvidas, o uso regular de protetor solar. “O filtro deve ser usado todo dia, mesmo em lugares fechados ou dias nublados, e o protetor de escolha deve ter FPS, no mínimo, 30 (em geral
recomendamos acima de 50), amplo espectro (proteção contra UVA e UVB), de preferência com cor de base – a cor acrescenta uma camada de proteção “extra” contra a luz visível que também mancha a pele”, indicou. Além disso, a médica
recomenda:
- O uso de produtos clareadores que podem ser usados de acordo com a intensidade da mancha e a sensibilidade da pele de cada um;
- Procedimentos que podem ser úteis, como microagulhamento, peelings e lasers.
Se tratarmos a queimadura, é possível evitar a formação da mancha?
Em geral, se houve queimadura, o estrago já está feito. Mas vale a pena tomar alguns cuidados, entre eles:
- Proteger bem a sua pele do sol, com o uso de filtro solar (reaplique a cada 2 ou 3 horas se estiver em algum lugar aberto),
aposte em um chapéu de aba larga, óculos escuros e procure ficar na sombra.
- Suspenda qualquer produto que possa deixar a pele sensível, com ardência, vermelhidão ou descamação;
- Hidrate bem a sua pele, várias vezes ao dia!
- Prefira produtos em sérum ou creme, de preferência que contenham substâncias calmantes ou com atividade anti-inflamatória, como niacinamida, aloe vera ou pantenol.
*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Publicada em: 20 de Dezembro de 2019
Modificada em: 26 de Julho de 2021